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Trabalho: como evitar lesões por movimentos repetitivos?

 Conheça mais sobre o assunto em seis tópicos

Especialista aponta as principais causas, prevenções e tratamentos para dores relacionadas ao trabalho

Trabalho: como evitar lesões por movimentos repetitivos? Conheça mais sobre o assunto em seis tópicos
Divulgação


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016, foram notificados mais de 67 mil casos de lesões geradas por movimentos repetitivos, que representam um crescimento de 184%. O aumento acende um alerta importante tanto para colaboradores quanto para contratantes.  

A norma técnica nº 606/1998 conceitua “as lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não de alterações objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho, podendo afetar tendões, músculos e nervos periféricos”.  

Apesar de ainda ser comum o termo LER (Lesões por Esforços Repetitivos), ele foi substituído por DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) em 1998, por ser mais adequado. “Isto porque no termo LER, se caracterizava que sempre haveria a repetição para haver a lesão. E elas podem ocorrer mesmo em outras situações como, por exemplo, o carregamento de um peso em uma postura inadequada”, explica Márcia Berlanga Equi Godoy, professora de fisioterapia da Faculdade Santa Marcelina. ”Desse modo, não é necessário que o movimento seja repetido várias vezes para se determinar a lesão ou distúrbio”. 

Veja abaixo seis informações indispensáveis para que você entenda mais sobre o tema e possa se prevenir: 

Causas e fatores de risco 

As causas para DORT podem ser muitas, como o uso de instrumentos de trabalho ou postura inadequados, movimentos repetitivos, ritmo intenso de trabalho, pressão explícita ou implícita para manter o ritmo de produtividade ou ainda incentivos a maior eficiência. “As causas são divididas em três categorias principais: biomecânicas, como quando um instrumento de trabalho não se adequa ao tamanho da mão do trabalhador, por exemplo; de ordem de organização do trabalho, como tarefas monótonas; e psicossociais, como uma grande cobrança por produtividade”, esclarece a professora.  

Atenção no escritório 

O escritório é um ambiente que pode proporcionar esse tipo de lesão, especialmente por envolver atividades no computador e/ou algumas posturas inadequadas devido ao mobiliário. “Estações de trabalho, muitas vezes, não são ergonomicamente adequadas, o que pode causar lesões musculares. O mesmo acontece pela ausência de pausas e ritmo intenso de trabalho”, comenta Márcia.  

Lesões mais comuns 

Entre os traumas mais comuns estão a tendinite em ombros cotovelo e punho, cervicalgia, lombalgia, dedo de gatilho, bursites, entre outras. “A tendinite é uma inflamação em um tendão caracterizada por dor e inchaço na região. A cervicalgia é o nome dado à dor ou rigidez no pescoço, enquanto a lombalgia é a dor na região lombar. A bursite é a inflamação das bursas, que são espaços localizados entre ossos músculos e tendões”, esclarece a docente.  

Sintomas 

Os sintomas decorrentes de DORTs mais comuns são dor, formigamento, perda de sensibilidade e força muscular. “Os indícios podem ser divididos em quatro fases que vão se agravando. Elas normalmente começam com uma sensação de desconforto, evoluem para dor persistente e intensa, seguida de dor forte e irradiação até, finalmente, a dor aguda e contínua”, completa.  

Tratamentos 

Em caso de suspeita, o indivíduo deve procurar atendimento médico para o diagnóstico precoce e, possivelmente, encaminhamento para fisioterapia para realizar o tratamento. “A terapia, na maioria dos casos, envolve medicação anti-inflamatória e analgésica, além do tratamento fisioterapêutico que envolve eletroterapia e cinesioterapia”, explica a professora.  

Além disto, pode ser necessário repouso e avaliação, ou ainda intervenções ergonômicas no posto de trabalho, para que o colaborador não volte a ter os mesmos problemas ao voltar a sua atividade laboral. “Em algumas situações, precisamos de uma intervenção multiprofissional com apoio de terapeutas ocupacionais e psicólogos para uma total recuperação do trabalhador”, completa.  

Prevenção 

A prevenção está na busca por ergonomia no posto de trabalho e na realização das atividades, com atenção à postura, prevenindo lesões e evitando posturas forçadas durante o trabalho - além de pausas nas tarefas, respeitando o ritmo humano de trabalho. “Algumas estratégias têm se mostrado muito eficientes, como rodízios nas tarefas, evitando a monotonia das atividades, ginástica laboral e pausas para alongamentos musculares. A atividade física também previne a DORT por manter a musculatura com alongamento e força mais adequadas à situação do trabalho”, explica Márcia.  

“O importante é, além da prevenção, o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento. Não pense que um sintoma que passa com o repouso, mas volta sempre, não deve ser valorizado. Quanto antes diagnosticado e tratado, mais rápida a resolução do problema e mais definitivo”, finaliza a professora.  


Quer viver mais e com saúde? Faça exercício!



Estudos recentes comprovam que praticar uma atividade física é o segredo da longevidade

Fazer exercício é a garantia de uma vida mais saudável e mais longa, independentemente do sexo, idade ou peso. É o que mostra o estudo realizado por Glenn Gaesser, professor de fisiologia do exercício na Arizona State University, e Siddhartha Angadi, professor de educação e cinesiologia da Universidade da Virgínia, em Charlottesville, ambas nos Estados Unidos. Analisando bancos de dados de estudos relacionados à dieta, exercícios, condicionamento físico e longevidade, eles concluíram que há um ganho maior para a saúde com o condicionamento físico do que com o emagrecimento. 

Segundo eles, pessoas obesas e sedentárias que começam a se exercitar podem diminuir o risco de morte prematura em 30% ou mais, mesmo que o peso não mude. Essa melhora os coloca em menor risco de morte precoce do que as pessoas que são consideradas com peso normal, mas fora de forma, de acordo com a pesquisa. Ou seja, uma atividade física simples, se praticada regularmente, pode prolongar a vida em alguns anos. 

  1. Comece aos poucos
    Se você não é um praticante regular ou ficou longe da atividade física nesse período de pandemia, não tente tirar o atraso de uma só vez. Vá no seu ritmo, colocando mais movimento no seu dia a dia, seja trocando o elevador pela escada ou tentando caminhar em vez de usar o carro.  
  2. Consulte um profissional
    O ideal é começar sua jornada em busca de uma vida mais ativa com uma avaliação física. Na academia, por exemplo, os professores podem dizer qual a melhor atividade de acordo com seus objetivos e preferências. Para os treinos em casa ou outdoor, vale procurar um profissional de educação física para orientar sua atividade. 

  3. Experimente atividades diferentes
    Para definir qual atividade combina mais com você, vale conhecer as diferentes possibilidades de atividade física. Na Smart Fit, além dos treinos de musculação, os alunos podem fazer aulas coletivas de dança, alongamento, HIIT, entre outras modalidades.  Além de trabalhar todos os aspectos da saúde, isso ajuda a não cair na rotina. “Precisamos atrelar o gosto pessoal com a justificativa técnica, de acordo com o objetivo”, explica o gerente da Smart Fit.

  4. Faça exercícios que te dão prazer
    A melhor forma de tornar a atividade física um hábito é fazer algo que você goste. “Pensando na frequência da pessoa no treino, o melhor caminho é optar por algo que seja prazeroso”, diz Micheski. Se prefere estar ao ar livre, pense em caminhar ou andar de bicicleta. Caso goste de socializar, opte por esportes ou aulas coletivas. O importante é buscar algo que você consiga manter a regularidade. 

  5. Considere seu relógio biológico
    Não adianta querer fazer uma atividade em que é preciso acordar cedo se você não é o tipo de pessoa que funciona pela manhã. Então, procure se exercitar no período do dia em que você sente que tem mais disposição.
Dicas do gerente do Departamento Técnico da Smart Fit, Guilherme Micheski:

Fique em casa: cuide da saúde dos rins durante a quarentena


Consumir alimentos saudáveis reduz a ansiedade e aumenta a imunidade
A ordem é ficar em casa. Com a disseminação da COVID-19, o Coronavírus, o Brasil adotou medidas de saúde para controlar o avanço da doença, que atinge principalmente pessoas em grupo de riscos como idosos e doentes crônicos - hipertensos e diabéticos, incluindo também transplantados, que tem a imunidade mais baixa por conta dos imunossupressores. Como forma de evitar o contágio da doença, muitas empresas estão adotando o regime home office e as pessoas estão ficando em casa.
De acordo com Mayara Olikszechen, nutricionista do Ambulatório de Nefrologia da Fundação Pró-Renal, este é um momento em que as pessoas não vão se movimentar tanto e, consequentemente, vão ter menos sede, além de ter um aumento na ansiedade, fazendo com que comam mais, ingerindo alimentos industrializados, altamente calóricos e ricos em sódio, gorduras e açúcares. A consequência será um aumento de peso, glicemia e pressão arterial da população. “Quem é diabético e hipertenso deverá ter cuidado redobrado devido à possíveis mudanças na alimentação e inatividade física. Por incrível que pareça, muitas pessoas se alimentam melhor em restaurantes do que em casa, porque não gostam ou não tem hábito de cozinhar”, explica.  
Neste período, a nutricionista ressalta que cuidar da saúde dos rins é fundamental. O ideal é beber muita água por dia e cuidar com o uso de medicamentos sem receita, que podem lesionar o órgão. Ela também afirma que as pessoas podem incluir na dieta frutas, nos intervalos das grandes refeições, aveia, chia ou linhaça, que são ótimas fontes de fibras e proteínas e fornecem mais saciedade. “Outra ideia é cortar a cenoura em palitos e petiscar. Dá até para fazer um patê com ricota fresca ou creme de ricota e ervas finas”, recomenda Mayara.
Cuidados com as crianças
Já em relação às crianças, o ideal é incentivar a ingestão de líquidos, principalmente água, e o consumo de frutas e verduras, que reforçam a imunidade. “Os pais devem evitar oferecer refrigerantes e sucos industrializados que são ricos em açúcar, além de outros alimentos como salgadinhos, biscoitos recheados e guloseimas. Outra dica é aproveitar o tempo em casa e fazer receitas com os filhos, como, por exemplo, um bolo de cenoura mais saudável, omelete com legumes e sanduíches naturais”, destaca a nutricionista da Pró-Renal.
Quando procurar auxílio médico?
A Doença Renal Crônica (DRC) é assintomática, ou seja, difícil de perceber. Alguns sintomas como inchaços nas pernas e nos pés, aumento da pressão arterial, cansaço, urinar com menos frequência ou urina com espuma ou muito escura, fraqueza, náuseas, vômitos e perda de peso muito rápida podem indicar lesão renal. “É importante que neste momento delicado da pandemia da COVID-19, as pessoas não procurem atendimento por qualquer sintoma simples. Quem tem o contato pessoal de seu médico ou da equipe de saúde, pode tirar suas dúvidas antes de ter que se deslocar para tais locais de atendimento, impedindo o contágio/transmissão da doença e evitando sobrecarregar o sistema de saúde”, indica Mayara Olikszechen, nutricionista da Fundação Pró-Renal.
A Pró-Renal listou algumas dicas de alimentação saudável para fazer em casa durante a quarentena: 
  1. Beba muita água;
  2. Melhore sua imunidade, consumindo frutas e hortaliças diariamente;
  3. Inclua na alimentação o kefir ou Kombucha ou alimentos como batata-doce, batata yacon, alho, cebola, biomassa de banana verde, maçã com casca, chicória e aveia, pois têm função de equilibrar a microbiota intestinal, melhorando também a imunidade;
  4. Para reduzir o estresse e a ansiedade aposte no consumo de uma banana com canela em pó ao dia (sugestão como lanche da tarde, quando temos redução da serotonina, hormônio do relaxamento e prazer), coco natural em pedaços ou lascas de coco sem açúcar, abacate e chocolate com pelo menos 70% de cacau, quando sentir vontade por doces;
  5. Não abuse do consumo de farinha branca e alimentos açucarados, pois reduzem o status imunológico;
  6. Exercite-se em casa mesmo. Tem muitas academias que já disponibilizaram vídeoaula ou programas de exercícios para fazer na quarentena!

A importância de se manter otimista em situações de isolamento

O terapeuta transpessoal Robson Hamuche sugere exercícios mentais e físicos para mitigar os efeito psicológicos do confinamento a que a população brasileira precisa se submeter em razão do Covid-19
Quando estreou em 2002, o programa televisivo Big Brother Brasil despertou nos telespectadores curiosidade e estranhamento. O interesse de muitos por esse tipo de entretenimento veio justamente do inusitado da situação, em que os participantes perdiam qualquer contato com o mundo externo, sendo obrigados a ficar confinados em uma casa. Passados 20 anos, precisamos admitir que a vida é sobretudo irônica. No momento em que mais uma edição do reality show é transmitida, não são apenas os participantes do programa que estão confinados, mas boa parte da boa população brasileira e mundial.

Isso tudo para que consigamos nos proteger da pandemia do novo coronavírus, uma família de vírus que causa infecções respiratórias e que provoca uma doença chamada Covid-19. Trata-se de uma infecção com alto grau de contágio e que acomete com mais gravidade o chamado grupo de risco, formado por idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, asma, problemas cardíacos e renais, além de fumantes. Apesar disso, crianças e jovens saudáveis também se contaminam e podem transmitir o vírus para indivíduos do grupo de risco. Nesse sentido, a grande importância do confinamento.

Manter-se apartado de qualquer convívio social, no entanto, não é uma atitude fácil de se tomar. Problemas emocionais e psicológicos podem surgir deste isolamento. Nesse sentido, para o terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar e escritor, Robson Hamuche, antes de tudo, é necessário distinguir claramente o isolamento a que estamos submetidos atualmente da solidão. Esta pode ser sentida mesmo se a pessoa estiver rodeada de amigos, por exemplo. "Se ela já estiver repleta de pensamentos negativos e pessimismo, estar perto ou distante de alguém não fará nenhuma diferença", justifica.

Dessa forma, de acordo com Hamuche, a experiência atual de confinamento não precisa necessariamente ser ruim, eivada de tristeza e solidão. "Em relação ao que estamos vivendo hoje, esse isolamento obrigatório, podemos encarar a situação de maneira negativa ou positiva, como sempre. Tudo depende de nós", diz.

Segundo o terapeuta, diante de tal situação, não é recomendável que fiquemos focados exclusivamente na doença. Informações sobre o vírus e como evitá-lo são necessárias e sempre bem-vindas, obviamente. Contudo, conforme Hamuche, sentar-se em frente a televisão e assistir apenas o crescimento exponencial do vírus no Brasil e no mundo e de como milhares de pessoas já faleceram em razão dessa doença, certamente acarretará problemas para a nossa saúde mental, gerando ansiedade e tristeza.

Apesar do momento difícil, é necessário, segundo o terapeuta transpessoal, que as pessoas se mantenham otimistas. "Elas devem estar conscientes do problema e tomando as providências necessárias para combatê-lo, mas repletas de pensamentos positivos e de esperança", afirma.

Hamuche é autor do livro "Um compromisso por dia - Pequenas ações diárias que podem mudar a sua vida", que conta com diversos exercícios mentais e físicos, que certamente podem ajudar em situações de isolamento como a que estamos vivenciando na atualidade. De acordo com os ensinamentos do livro, ao invés de sucumbirem, apenas se alimentando de pensamentos negativos e sofrimento, as pessoas podem usar o momento para se redescobrirem, evoluírem mentalmente e se sentirem melhor. Entre as ações recomendadas por Hamuche em tempos de quarentena estão: a meditação; a leitura; e até a arrumação da casa. Cuidar do corpo também é essencial, para isso exercícios físicos são indicados.

Quarentena não é sinônimo de férias e muitas pessoas continuam trabalhando em regime de home office. Para quem tem família, Hamuche sugere uma separação bem pensada das tarefas, afinal haverá outras pessoas com quem você estará dividindo o espaço. De nada adiantará esse tempo de isolamento, se você se dedicar apenas à função profissional. Nesse sentido, usar o tempo livre em casa para conversar com familiares é muito importante. "Aproxime-se, aproveite a ocasião para passar mais tempo juntos, ouça as dificuldades de seus familiares e entenda como pode ajudar", sugere.

Para quem tem criança pequena, Hamuche recomenda ainda uma série de brincadeiras com o intuito de ajudar pais e mães na difícil arte de entreter os pequenos no período de isolamento. São atividades lúdicas, permitidas a todas as famílias, independentemente da condição sócio-econômica, pois são realizadas com brinquedos confeccionados a partir de materiais baratos (papel, papelão, pratinhos e copos de papel) e já existentes na casa (rolos de papel higiênico, caixa de fósforo, palitos e pregadores de roupa).

Por fim, o terapeuta acredita que essa situação delicada à qual o mundo atravessa é um momento propício para que as pessoas reflitam e evoluam, pois estão tomando consciência à força de que os seres humanos são interdependentes. "Se eu for contaminado por essa doença, posso transmiti-la para outros, o que fará o mundo inteiro sofrer. Fronteiras não separam nada", argumenta. Desse modo, de acordo com Hamuche, torna-se claro e evidente que não somos apenas indivíduos isolados, ou seja, que dependemos de muitos outros, e que precisamos agir de maneira conjunta para não sofremos ainda mais. "Precisamos aproveitar o ensejo para compreendermos que somos uma sociedade integral", diz.

Dicas fáceis e baratas para fazer um mini spa em casa


Um cotidiano agitado, corrido e sobrecarregado faz com que o nível de estresse nas pessoas aumente significativamente. Uma rotina abarrotada de compromissos, combinada com a falta de momentos de lazer, faz com que boa parte da população se sinta exausta. De acordo com a ISMA Brasil (International Stress Management Association), em um ranking com dez países, o Brasil é o segundo mais estressado, perdendo apenas para o Japão.
Seus sintomas físicos envolvem a diminuição da imunidade, favorecendo o aparecimento de acne, dores de cabeça, dores crônicas, alergias e problemas de pele, insônia, alterações na libido, gastrite, queda de cabelo e aumento da frequência cardíaca. Além de alterações mentais, como constante insatisfação, isolamento social, tristeza, irritabilidade e exaustão.
Uma das maneiras de evitar chegar nesse ponto é tirar um tempo para cuidar de si mesmo. Seja fazendo mais atividades físicas, diminuindo o ritmo no trabalho ou procurando uma boa massagem relaxante, acupuntura, entre outras práticas, o indivíduo é capaz de reduzir os níveis de estresse.
César Suzuki, diretor e fundador do Aiyuna Spa (www.aiyunaspa.com.br), ensina 5 formas de relaxar sem sair de casa:
1. Escute música.
“Hoje em dia é muito comum o uso da música para tratar outros problemas. Chamada de "musicoterapia", ela é muito indicada para diversas situações. Com o uso do som, ritmo, melodia e a harmonia, ela reabilita tanto a parte física como a mental. É um remédio natural para auxiliar na cura de diversos problemas como depressão, estresse, alterações cardíacas e até mesmo dores no corpo”, explica César. Em dúvida do que escutar? O Aiyuna Spa criou uma playlist especial para o relaxamento, procure por “Aiyuna Spa” na barra de pesquisa do Spotify.  
2. Tome chás.
Aproveite os milhares de benefícios que as ervas naturais e os chás medicinais possuem, que vão desde os resultados positivos do calor para o organismo até os efeitos das ervas escolhidas. “Indicamos sempre os chás calmantes, como lavanda, camomila, lavandin, capim-limão e erva-cidreira para começar seu dia ou terminar sua noite relaxando”, sugere Suzuki.
3. Use sua respiração a seu favor.
“Se usada adequadamente, a respiração pode ser uma grande aliada do relaxamento. Em casos de estresses ou tensões, realize inspirações profundas e lentas e nas expirações solte continuamente. Refaça este processo por seis vezes até sentir sua pulsação diminuir”, instrui o diretor fundador do Aiyuna Spa.
4. Escalda pés.
Terapia milenar comumente usada na etnia oriental, o escalda pés pode ser não só usado de forma curativa, como também de forma preventiva. “Há uma frase muito comum para os chineses: "pés aquecidos, cabeça fria". Seu significado é que manter os pés aquecidos é sinal de boa saúde e de uma mente clara”, conta Suzuki.
De acordo com o especialista, fazer um escalda pés em casa é super simples: pegue uma bacia que caiba seus pés e aqueça dois litros de água. Misture com dois litros de água fria e despeje algumas ervas de sua preferência, como lavanda ou camomila, que ajudam no relaxamento. Acrescente também algumas gotas do óleo essencial de sua escolha, como limão, bergamota, verbena, já que os cítricos ajudam a limpar a mente. Adicione sal grosso e, se possível, umas bolinhas de gude para massagear os pés também. E, o mais importante: curta seu momento!
5. Faça uma automassagem.
Procure instintivamente onde há pontos de dor pelo corpo. Com os dedos, aperte esses pontos para trazer a sensação de melhora e aconchego. “Com objetos do dia a dia podemos realizar uma boa massagem: usar uma bola de tênis para pressionar e deslizar pelo ponto dolorido, um cabo de vassoura para rolar pela planta do pé ou até mesmo o cabo da escova de cabelo para ser usado pontualmente em locais com maior tensão muscular”, conclui César Suzuki.

Exposição solar sem proteção pode gerar câncer de pele



A doença surge de forma silenciosa, porém, demonstrando sinais
Quando o assunto é exposição apo sol, e sem proteção solar, vem logo a preocupação com os danos causados pelos raios ultravioletas na pele. A proteção da pele é fundamental para prevenir o desenvolvimento do câncer. As pequenas lesões que surgem na pele podem ser um sinal de alerta para procurar um médico dermatologista com o intuito de diagnosticar a patologia.
O médico dermatologista, Dr. Luciano Morgado, orienta que o mapeamento corporal é um dos exames mais eficazes para identificar e monitorar o surgimento do câncer de pele, Com ele, por exemplo, pode-se diagnosticar precocemente, tendo maior possibilidade de cura. Ele identifica por meio de fotografias macro (corporais) e microscópicas as lesões mais importantes. No Brasil, país tipicamente tropical, a incidência do câncer de pele é extremamente alta. De acordo com dados do ano de 2018, do Instituto do Câncer, estimam-se novos casos no Brasil na ordem de 165.580, sendo 85.170 em homens e 80.140 em mulheres. Abaixo alguns detalhes dos tipos de câncer de pele mais comuns.
Carcinoma basocelular
      Câncer de pele mais frequente – 65% dos tumores de pele em pessoas acima de 40 anos.
      Incidência tem aumentado entre as pessoas de pele clara. Risco estimado de 30 por cento de desenvolver um ao longo da vida.
      Baixa mortalidade  - 0,05 a 0,08/100.000
      Idade média acima de 60 anos
Fatores de Risco
      Radiação ultravioleta – exposição solar
      Queimaduras intermitentes e na infância aumentam o risco
      Raro em negros – 99% dos casos em pessoas brancas
      História familiar positiva – aumento do risco em 2,2 x
      Paciente que já teve um CBC – 10 x mais chance. Risco de ter outro em 3 anos – 44%
Pode surgir sobre nevus sebáceos no couro cabeludo.
Manifestações clínicas.
      Pequenas pápulas (carocinhos) que sangram com facilidade
       Coloração avermelhada ou perlácea
      Presença de vasinhos na superfície
      Podem ulcerar e eventualmente apresentarem pigmentação – CBC pigmentado
      Feridinha que não cicatriza
O tratamento é cirúrgico.

Carcinoma espinocelular
      Segundo Câncer de pele mais comum
      Corresponde a cerca de 20 % dos tumores de pele
      Um pouco mais frequente em homens 2:1
      97% surgem de lesões pré-cancerosas, as chamadas ceratoses actínicas.
      Podem ocorrer metástases em 5% dos casos

Fatores de risco
      Exposição crônica à radiação ultravioleta – efeito cumulativo.
      Pode surgir em úlceras e cicatrizes
      Exposição a radiação ionizante
      Contato com arsênico, hidrocarbonetos
      Fatores Gentéticos – Xeroderma pigmentoso, albinismo
      Infecção por HPV- câncer da região genital- colo de útero, pênis

Manifestações Clínicas
      Pápulas ou placas avermelhadas e com crostas
      Lesões elevadas e avermelhadas, com fácil sangramento, nos lábios
      Pápulas novas em úlceras ou áreas de queimaduras
      Áreas ulceradas ou vegetantes
      Ceratoses actínicas – pequenas áreas de pele áspera e avermelhada nos antebraços, dorso de mãos e face. As ceratoses actínicas são consideradas lesões pré-cancerosas para o câncer de pele do tipo espinocelular.
O tratamento também é cirúrgico.
Melanoma
      4% do tumores de pele
      Mais perigoso
      Maior incidência de metástase e óbito
      79% dos óbitos por câncer de pele
      Incidência vem aumentando nos últimos anos
      Mais frequente entre a quarta e sexta de década de vida. Mas pode ocorrer em adultos jovens. Um pouco mais frequente em mulheres
      Similar a um sinal normal da pele – cor escura
Fatores de risco
      Exposição intermitente à radiação solar – queimaduras solares, principalmente na infância.
      Fatores Genéticos – Histórico pessoal ou familiar de melanoma
      Pessoas com muitos nevus (sinais) irregulares, os chamados nevus displásicos ou atípicos
      Homens (mais comum no tronco). Mulheres (mais comum na perna)

Fonte: Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele

Cuidados com a saúde durante e após o Carnaval

João Luiz Carneiro*

Atenção para a hidratação. Vale lembrar que o carnaval é realizado durante a estação mais quente do ano e pular carnaval em pleno verão brasileiro requer muitos litros de água, principalmente para quem estiver ingerindo bebidas alcoólicas, o que facilita a desidratação. O álcool tem função diurética, mas ao contrário de hidratar, seu consumo estimula que o organismo elimine água do corpo pela urina. A água participa de vários processos metabólicos como a manutenção da temperatura do corpo, funcionamento dos rins e intestinos, por isso nunca pode ser esquecida.

Para manter o corpo saudável, aproveite a estação para se refrescar com sucos naturais, água de coco e bebidas isotônicas, que também ajudam a repor os sais minerais. Mas não é só a hidratação que conta para manter o corpo saudável e bem disposto. Cuidar da alimentação depois da folia também é essencial para que o organismo não sinta os efeitos dos exageros alimentares. A orientação é consumir alimentos leves e coloridos, com muita variedade de legumes e verduras.

Beber parece inevitável nessa época, e não tem problema se você não abre mão daquele drink ou cerveja. O importante é não se esquecer de ingerir água durante o consumo de álcool. Se abusar e a ressaca surgir, redobre a quantidade de líquidos e coma alimentos leves e muitas frutas.

O uso de preservativo também é outra recomendação crucial para quem quer sair isento da festa. A exposição sexual sem o uso do preservativo pode levar a uma gravidez indesejada ou ainda à contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST). Todas essas doenças podem ser evitadas usando o preservativo. Melhor é prevenir-se.

Dicas para não comprometer a saúde no carnaval:
1. Use preservativo em todas as relações;
2. Evite beijar na boca de pessoas desconhecidas;
3. Beba bastante água, tenha sempre uma garrafinha de água na mão ou por perto;
4. Evite ficar exposto diretamente ao sol. Passe protetor solar e repasse a cada duas ou três horas, se transpirar muito ou se entrar na água;
5. Use um protetor solar próprio para os lábios e para os cabelos;
6. Coma de três em três horas e faça refeições leves. Coma muita fruta, prefira alimentos mais saudáveis e evite sanduíches com maionese ou muitos molhos;
7. Use chapéu e óculos escuros sempre que sair à rua;
8. Evite as bebidas alcoólicas, pois elas desidratam e engordam;
9. Use roupas leves e sapatos confortáveis para evitar as bolhas e os calos. Tênis e meia podem ser a melhor escolha;
10. Descanse sempre que possível e durma de sete a oito horas por noite.

Seguir estas dicas é importante para garantir a saúde evitando a desidratação, a insolação e a contaminação com doenças.

*Dr. João Luiz Carneiro, nefrologista do Hospital VITA
Divulgação / Central Press

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