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Covid-19: volta às atividades após isolamento e a saúde mental da população

Covid-19: volta às atividades após isolamento afeta consideravelmente a saúde mental da população

Especialista destaca sintomas de ansiedade entre as pessoas que voltam ao convívio social e não descarta a necessidade de ajuda profissional para casos mais agudos

Isolamento social afeta saúde mental da população, alerta especialista da Faculdade Santa Marcelina
2K Studio/Divulgação


A pandemia da Covid-19 modificou por completo a forma como as pessoas se relacionam. Mudanças impostas de forma abrupta, como o isolamento social, suspensão das aulas, home office e cancelamento de eventos, para conter a propagação do vírus, afetaram consideravelmente a saúde mental de milhões de pessoas. Nas primeiras semanas do distanciamento social no ano passado, grande parte da população brasileira apresentou problemas no seu estado de ânimo. 40% se sentiram tristes ou deprimidos e 54% se sentiram ansiosos ou nervosos frequentemente. E os percentuais foram ainda maiores entre adultos jovens (na faixa de 18 a 29 anos): 54% e 70%, respectivamente, segundado dados da Fiocruz.  

Agora, a atenção se volta à retomada do convívio com outras pessoas e como esse contato direto pode provocar o surgimento de transtornos ligados à saúde mental e ao bem-estar físico. Maria Teresa de Almeida Fernandes, mestre em Ciências da Saúde, psicóloga e professora da Faculdade Santa Marcelina, explica como a população pode dar mais atenção à saúde mental durante o período de isolamento - e agora, com a retomada das atividades graças a adesão da população pela vacina.  

A professora aponta que o distanciamento físico afetou os relacionamentos familiares, sociais e socioeconômicos, ocasionando transtornos mentais, como estresse pós-traumático,; transtornos de ansiedade,; depressão,; síndrome do pânico e outros. Alguns estudos mostram que cerca de 30% das pessoas que tiveram covid-19 irão desenvolver algum sintoma psiquiátrico, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A pandemia tornou visível o aumento dos casos de transtornos mentais que já existiam antes da chegada do vírus, deixando-os mais perceptíveis. As análises continuam e vão desenhando a cada etapa de mudanças significativas no novo cenário da população mundial. 

Para a especialista, há grupos que podem desenvolver mais transtornos por conta de suas atividades, entre eles, profissionais da saúde. Crianças, idosos, doentes crônicos e pessoas com transtornos mentais e que necessitam de maiores cuidados também estão sujeitos a um maior risco. Além dos prejuízos à saúde mental, existem riscos ao bem-estar físico como detalha a professora: “A ação direta do vírus no sistema nervoso central pode ocasionar estresse pelo período de adaptação, fadiga, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, dores nas articulações, perda do olfato e paladar, dificuldade de concentração e outros”. 

Com o ritmo de vacinação cada vez maior, a volta ao convívio social pode desencadear outros sintomas, afinal, foram quase dois anos reclusos, com convivência por telas de celular e computadores., Ao fim da quarentena entraremos em outro período de adaptações às novas situações podendo acentuar ou favorecer o aparecimento de novas enfermidades: “A ajuda profissional se torna necessária quando a pessoa percebe prejuízo na sua qualidade de vida e não consegue retomar às atividades diárias”, finaliza Maria Teresa de Almeida.  


Dia Mundial da Trombose: conheça mais sobre e previna-se dessa doença que mata uma em quatro pessoas no mundo



Hoje dia 3 de outubro, médicos, legisladores e outros profissionais da saúde de todo o mundo promovem o Dia Mundial da Trombose – uma campanha que tem como objetivo alertar a população sobre os perigos dos coágulos de sangue - atualmente, um problema de saúde global urgente e crescente. A campanha, promovida pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, sigla em inglês), conecta e capacita mais de 3.000 organizações parceiras e indivíduos de mais de 120 países para unir forças na conscientização, tratamento e prevenção da doença. 

A trombose, comumente conhecida como coágulos de sangue, pode ser responsável pelo desencadeamento de uma série de condições médicas potencialmente fatais, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso (TEV). “O TEV ocorre quando um ou mais coágulos se formam em uma veia profunda, mais frequentemente na perna, e viajam pela circulação, podendo se alojar nos pulmões - condição conhecida como embolia pulmonar”, explica a Dra. Joyce Annichino, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp. 

“Apesar do fato de uma em cada quatro pessoas em todo o mundo morrer de doenças causadas por coágulos sanguíneos, eles são uma condição pouico conhecida e uma questão séria de saúde pública”, explica a Profª. Beverley Hunt, presidente do Comitê Diretor do Dia Mundial da Trombose. 

Com base nesse cenário, a Dra. Joyce Annichino aponta e explica abaixo quais são os principais cernes da campanha do Dia Mundial da Trombose em 2021.  

Trombose relacionada à COVID-19  

Recentes pesquisas mostram que a COVID-19 torna o sangue mais “pegajoso”, o que pode aumentar o risco de coagulação. Além disso, os pacientes hospitalizados com COVID-19 enfrentam riscos adicionais de coágulos sanguíneos. “Estima-se que 5% a 10% dos pacientes internados em enfermaria com coronavírus tenham apresentado algum evento trombótico durante o tratamento, podendo chegar a 30% para pacientes internados em UTI – taxas muito altas se comparadas ao período pré-pandemia”, alerta Joyce.  

Esse ano, a COVID-19 fez com que a trombose ganhasse grandes holofotes nos principais jornais do mundo. Isso porque, além de contribuir para o desenvolvimento de trombose, coágulos de sangue foram apontados como um efeito colateral muito raro para certas vacinas COVID-19. “Após um ano turbulento causado pela pandemia da COVID-19, infelizmente vimos um aumento nos casos de trombose relacionados à pandemia”, comenta a Profª Bervely Hunt. “O risco de coágulos em pacientes de COVID-19, assim como outros casos associados a hospitais, pode ser reduzido com o uso de tromboprofilaxia - os anticoagulantes.” 

Trombose associada ao hospital 

Pacientes hospitalizados apresentam um risco aumentado de coágulos sanguíneos devido à imobilidade e/ou cirurgia. Cerca de 60% de todos os casos de tromboembolismo venoso ocorrem durante ou dentro de 90 dias de hospitalização, tornando-se a principal causa de morte hospitalar evitável. “Um dos fatores que contribuem para a formação de coágulos é a estase – a estagnação do sangue. Esse quadro é muito comum em pessoas hospitalizadas, acamadas ou com pouca mobilidade”, afirma a médica.  

Trombose relacionada ao câncer 

Pacientes com câncer têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo grave em comparação com a população em geral. Este risco aumentado é impulsionado por fatores como cirurgia, hospitalização, infecção e distúrbios de coagulação genética por fatores específicos desse tipo de doença, incluindo tipo, histologia, estágio da malignidade, tratamentos e certos biomarcadores. 

Trombose específica de gênero 

Pílulas anticoncepcionais orais à base de estrogênio, terapia de reposição hormonal e gravidez são fatores de risco de coágulo sanguíneo para as mulheres. Elas têm cinco vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo durante a gravidez e cerca de uma em cada 1.000 mulheres grávidas desenvolverá uma trombose. “O uso de alguns anticoncepcionais podem fazer com que a paciente tenha o aumento de alguns fatores de coagulação e a diminuição de anticoagulantes naturais. Tudo isso pode favorecer a trombose”, explica a médica.  

Como se prevenir 

Aproximadamente 10 milhões de casos de trombose ocorrem anualmente em todo o mundo, mas a condição pode frequentemente ser evitada com detecção e tratamento precoces. A campanha do Dia Mundial da Trombose convida os profissionais de saúde a fornecer avaliações obrigatórias de risco da doença a todos os pacientes hospitalizados. Além disso, a campanha incentiva o público, incluindo os pacientes, a defender uma avaliação de risco para a doença. 

O Dia Mundial da Trombose compartilha estas dicas importantes para ajudar a prevenir coágulos sanguíneos: 

Fique ativo e hidratado. Defina um alarme de hora em hora e use esse tempo para se levantar, caminhar e se espreguiçar. Ficar estagnado por longos períodos pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos. Beba bastante água para prevenir a desidratação, que pode fazer com que o sangue engrosse, resultando em coágulos sanguíneos. 

Conheça os sinais e sintomas de um coágulo sanguíneo. Os sinais de alerta a serem observados são dor e sensibilidade nas pernas, vermelhidão e inchaço, falta de ar, respiração rápida, dor no peito e tosse com sangue. 

Solicite uma avaliação de risco de trombose. Todos os indivíduos, especialmente aqueles que estão hospitalizados, devem pedir ao seu profissional de saúde uma avaliação de risco de TEV, um questionário que reúne informações médicas para discernir os fatores de risco potenciais de um paciente para o desenvolvimento de coágulos sanguíneos. 

Para saber mais sobre coágulos sanguíneos, visite www.worldthrombosisday.org


Trombose: conheça os principais sintomas e dicas para sua prevenção




A pandemia do coronavírus, além de levar a vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, trouxe um alerta importante sobre outra doença igualmente perigosa e relacionada à infecção: a trombose. Essa é uma obstrução causada por coágulos de sangue em veias ou artérias, que pode resultar em quadros graves, como AVC, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar e até a morte.  

Estima-se que de 10% a 15% dos pacientes internados com infecção pelo coronavírus em enfermaria tenham apresentado algum evento trombótico. Em casos de pacientes na UTI, esse número pode chegar a 30% – taxas muito altas se comparadas ao período pré-pandemia. A infecção causada pelo SARS-COV-2 pode danificar a camada interna da parede dos vasos sanguíneos chamada de endotélio, como explica o Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). “Essa é uma parte responsável por não permitir que o sangue coagule, então se o vírus danifica essa camada, a deixa mais propensa à formação de trombo”.  

É importante salientar que maioria dos quadros de trombose não estão associados à COVID. Especialistas alertam que os principais fatores de risco para trombose são idade acima de 60 anos, tabagismo, obesidade, imobilidade, cirurgias, infecções, gravidez e puerpério, uso de hormônios como anticoncepcionais, acidentes, câncer e doenças da coagulação, denominadas trombofilias. No caso das tromboses arteriais, ainda temos o diabetes, sedentarismo e elevação das taxas de gordura no sangue como fatores causais. Os sintomas podem ser variados de acordo com o sistema envolvido. Por isso, o Dr. Marcelo listou os quadros clínicos mais comuns. Confira: 

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 

A trombose das artérias do coração (coronárias) pode se apresentar com quadro clínico de dor torácica, de forte intensidade e aperto no peito que pode se irradiar para o braço esquerdo, ombro, região da mandíbula e até abdome. Essa pode estar associada à falta de ar, sensação de desmaio, palidez, náuseas, sudorese e palpitação. 

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 

Quadro de dor intensa na cabeça, convulsão, perda de consciência, confusão, tonturas associadas a náuseas e vômitos, perda de força ou formigamento em um lado do corpo, desvio da boca e dificuldades na fala podem estar associados ao quadro de trombose da circulação cerebral. 

EMBOLIA PULMONAR 

A obstrução da circulação pulmonar pode se apresentar com dor torácica em pontada ou aperto, falta de ar, palpitação, tosse, febre de baixo grau e cianose (face e extremidades do corpo arroxeadas). 

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 

A trombose do sistema venoso de uma das pernas ou braços pode ocasionar dor intensa, inchaço, enrijecimento muscular e mudança de coloração (avermelhado ou arroxeado). Geralmente acomete apenas uma das pernas ou um dos braços.  

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA DE EXTREMIDADES 

A obstrução aguda de uma artéria da perna ou do braço pode levar a dor intensa, palidez, formigamento, resfriamento, dificuldade de movimentação e ausência de pulsação.  

Como evitar? 

O primeiro e mais importante passo é se manter ativo fisicamente e conservar boas práticas de saúde. Para a Dra. Joyce Annichino-Bizzacchi, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp, no caso de lesões em atividades físicas, é importante prestar atenção a sinais de inchaços ou dores desproporcionais nos dias seguintes.  

Covid-19 e estilo: entenda o que esperar da moda pós pandêmica




Desde o início do ano passado, a pandemia interrompeu diversas atividades presenciais, porém com a retomada dos eventos sociais, as pessoas encaram um novo desafio: olhar para os próprios armários e tirar da gaveta roupas que, durante os últimos dois anos, não viram a luz do sol. Pode até parecer que o mundo parou durante esse período, mas a verdade é que ele continuou se movimentando, inclusive a moda.  

Márcio Ito, professor do curso de moda da Faculdade Santa Marcelina, explica que a busca por roupas tomou um novo rumo durante o período de isolamento: “a pandemia tem feito esse ajuste de ampliar o alcance de produtos que já existiam no mercado, como pijamas e moletons”. 

Ito explica que esse efeito foi enfatizado pelo próprio mercado: “A pandemia foi um fator importante para ampliar os olhares de produtos que existem na moda. Vimos lives com artistas que usavam pijamas. A pandemia fez com que você concentrasse seu campo de visão em um espaço pequeno, que direcionava o consumo desses produtos”. 

A busca pelo conforto foi grande. No entanto, um certo nível de formalidade continuou sendo exigido. Isso aconteceu porque, mesmo em home office, as pessoas precisavam abrir a câmera e mostrar a parte de cima do corpo. De acordo com o especialista, isso gerou um aumento no consumo de malhas e camisetas confortáveis, mas com aspecto mais formal.  

Um exemplo de estilo que aumentou durante a pandemia foram os moletinhos. Compostos por um conjunto de moletom com corte mais arrumado, essas opções de roupas são, além de confortáveis, fashion. O professor explica: “os moletinhos já tinham vindo com uma certa frequência nas coleções passadas. Uma combinação, que antes era vista como mais um produto do mercado, se tornou um produto mais presente no mundo da moda. Acredito que na volta dos presenciais, isso continue presente”. 

No entanto, nem tudo são flores na volta do trabalho presencial. Mesmo com a ascensão do conforto, Márcio acredita que não há uma perspectiva desse estilo dominar os escritórios: “Empresas que tem um dress code específico dificilmente aumentarão a liberdade dos seus colaboradores. Pode até ser que aumente a flexibilidade, principalmente no modelo híbrido. Mas ainda haverá uma necessidade do dress code em reuniões”.  

Por outro lado, é certo que o mundo digital aumentou a preocupação com a parte de cima na hora de se vestir. Desde o início da pandemia, muito se fala das pessoas se arrumarem da cintura para cima, visando sempre a apresentação em vídeo chamadas. De fato, isso pode ter impulsionado uma nova tendência: “Há uma preocupação maior com a parte de cima. Talvez as empresas passem a trazer blusas e croppeds com mais facilidade de combinações com a parte de baixo, promovendo uma pluralidade de looks”, completa Ito.  

Meditação, autocompaixão e menos estresse no trabalho



Uma liderança compassiva, amorosa e dedicada ao bom desempenho de sua equipe tem pela frente um longo caminho de equilíbrio e autoacolhimento a trilhar. E uma dessas rotas passa pela mindfulness. Esta técnica simples de meditação, desconectada de qualquer religião ou doutrina, traz muitos benefícios. O principal deles é exercitar a mente, permitindo que todas as experiências do momento estejam presentes.

As práticas de meditação mindfulness estimulam o desenvolvimento do córtex pré-frontal, que a neurociência define como a área do cérebro responsável por diferentes funções cognitivas, como atenção, julgamento, resolução de problemas, discernimento, pensamento crítico, organização, priorização, controle de impulsos, perseverança, regulação emocional e aprendizado contínuo a partir das experiências.

Embora não pareça, algumas percepções que possamos ter de nós mesmos em determinados períodos ou situações, como distrações, procrastinação, hiperatividade, falta de organização, baixa capacidade de julgamento, ansiedade, dificuldade para gerir o tempo, atrasos constantes, são indicativos de que há algo “desregulado” em nosso córtex pré-frontal.

A meditação mindfulness vem acompanhada de muitos benefícios. A lista é extensa, mas podemos colocar entre os principais efeitos a clareza mental e a facilidade na hora de tomar decisões. Como técnica, também propicia o desenvolvimento da autoconsciência e a consciência das emoções, que nos leva a não mais reagir de maneira intempestiva.

Como prática meditativa contemplativa multissensorial, a mindfulness não requer grandes condições para ser aplicada. Podemos meditar caminhando, enquanto fazemos um intervalo para o lanche, em pé, repousando, e mesmo quando estamos alongando a musculatura corporal nas pausas laborais.

A meditação também surte efeitos importantes na redução do estresse. Pesquisa realizada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, juntamente com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto Appana Mind, revelou que uma hora e quinze minutos de meditação, três vezes por semana, ao longo de dois meses, conseguiu reduzir à metade a concentração do cortisol, o hormônio do estresse, em um grupo de cuidadores de doentes de Alzheimer, categoria profissional em que se verificam índices altíssimos de estresse.

Para quem está começando, ou quer começar a meditar, justamente para ter mais equilíbrio e entendimento de suas emoções e atitudes, recomendamos as “três respirações conscientes”.

Eis aqui um exemplo prático: antes de iniciar uma reunião, de responder e-mails, de enviar mensagens de WhatsApp, de fazer uma refeição, a cada hora meia ou a cada 30 minutos, coloque um lembrete no alarme do celular e pause por alguns segundos para retomar o foco.

Faça assim: com três respirações, traga a sua atenção para o momento presente. Inspire e atente-se à sua respiração, ao seu corpo e à sua mente, perguntando-se: o que é importante agora?

Este exercício muito simples orienta o foco para o momento presente. E quanto mais presentes estivermos conosco, mais seremos capazes de oferecer a atenção plena ao outro.

 

Mais autocompaixão, por favor

A liderança compassiva pressupõe disposição para ajudar a equipe a se sentir segura e cumprir os objetivos. Mas tão importante para o gestor quanto ter este direcionamento é tratar-se sempre com gentileza.

Neste sentido, a prática da autocompaixão é fundamental para que a liderança enfrente um eventual fracasso com leveza, exercitando a coragem e a resiliência para tentar novamente e com mais vontade.

Exercer a autocompaixão, tendo a meditação mindfulness como aliada, nos ajuda a enfrentar os desafios com mais clareza da realidade. E nunca se esqueçam: quanto mais presentes, mais autoconscientes somos das nossas necessidades.

Vamos praticar?

No YouTube, disponibilizo um vídeo que gravei sobre a prática da autocompaixão. 

Pratique assim que puder




Meditação: confira dicas para meditar mais e melhor


Pesquisas mostram o aumento de pessoas que meditam pelo mundo desde o início da pandemia. Estudos científicos comprovam sua eficácia. Confira aqui dicas simples para meditar mais e melhor.

A meditação é uma prática muito difundida no Oriente, há milhares de anos, e que vem ganhando cada vez mais usuários no Ocidente, sobretudo nas últimas décadas. A própria medicina já comprovou vários dos seus benefícios.

Por isso, no mundo todo, durante a pandemia, o número de pessoas que começou a meditar para combater problemas como estresse, solidão, insegurança e ansiedade cresceu muito.

Um bom exemplo é o canal Ser Felicidade, desenvolvido pela terapeuta Catia Simionato, que ganhou milhares de seguidores, especialmente no primeiro ano da pandemia, e se tornou o maior espaço da Internet brasileira voltado para a expansão da consciência. O canal reúne quase 1,3 milhão de seguidores no YouTube, Instagram, Facebook, Telegram e Spotify.

“Um assunto muito comum entre meus alunos e seguidores é sobre a dificuldade com a meditação. Muita gente acha que meditação é algo complicado. Só a palavra meditação já assusta e acham que não sabem ou não conseguem meditar”, explica Catia.

MEDITAÇÃO: O QUE É?

Basicamente, meditação é o nome que se dá quando a gente não está dando atenção aos próprios pensamentos.

“A primeira coisa a notar é que os pensamentos acontecem. Pensar não exige uma ação da nossa vontade. A gente está andando por aí e, de repente, os pensamentos simplesmente aparecem. Às vezes nem queremos pensar em algo, mas os pensamentos voltam o tempo todo. Os pensamentos não são reais e, mesmo assim, nos deixam malucos, nervosos, com medo, ansiosos e atormentados. A meditação é uma prática que nos afasta temporariamente dos nossos pensamentos, colocando nossa atenção em outra coisa, como a respiração”, acrescenta a terapeuta.

“Durante a meditação, paramos de pensar no passado e no futuro, como acontece o tempo todo, e ficamos mais atentos ao momento presente. Esse é o segredo da meditação”, afirma Catia.

DICAS PARA MEDITAR MAIS E MELHOR

  • Meditação significa tirar a atenção da enxurrada de pensamentos da mente e colocar a atenção em outra coisa. O mais simples de qualquer meditação é simplesmente direcionar a atenção para a respiração. “Isso coloca a pessoa no momento presente e, quando isso acontece, a mente tende a desacelerar e até silenciar completamente”, destaca a terapeuta.

  • Não vá meditar se você estiver muito cansado, pois você pode acabar dormindo. Descanse bem antes. “Meditação é para a gente acordar, e não para dormir”, diz Cátia.

  • Principalmente para iniciantes: não exija demais de você. Comece com alguns minutos. Não é fácil tirar a atenção da mente. Comece praticando de um a três minutos nas primeiras sessões, colocando toda a sua atenção na sua respiração. Quando você ficar confortável, dias depois, aumente para 5, depois para 7 e assim sucessivamente.

  • Se você é agitado demais para praticar a meditação tradicional, parado, que é chamada de meditação passiva, tente a meditação ativa, que é quando você está em movimento fazendo algo, como lavando louças ou caminhando. “Eu mudei a minha vida praticando uma caminhada meditativa todas as manhãs”, revela Catia Simionato. Na caminhada meditativa, a dica é caminhar diariamente por qualquer lugar uns 10, 15 ou 20 minutos, prestando muita atenção no que encontra pelo caminho, como se fosse a primeira vez que a pessoa vê tudo aquilo. Isso vai tirar a atenção da mente e levar para as coisas ao seu redor.

  • Seja gentil consigo mesmo. “Durante a meditação, a sua mente logo vai começar a criticar a forma como você medita, te dizendo que você precisa meditar melhor. Não caia nesses pensamentos. Durante a meditação, trate-se como uma criança pequena que está aprendendo alguma coisa. Tenha paciência”, alerta a especialista.

  • “Nas meditações guiadas, é comum o profissional que está guiando a meditação, como eu faço no meu canal Ser Felicidade, pedir para as pessoas imaginarem algo ou que estão em determinado lugar, como um caminho cheio se árvores. Nessa hora, muitas pessoas dizem que não conseguem ver nada”, conta a terapeuta. Aqui a dica é: não é para você realmente ver nada com seus olhos, mas simplesmente imaginar aquilo e, nesse caso, a mente pode ajudar. “Se eu te disser ‘pense num abacaxi’, a sua mente vai imediatamente te mostrar um abacaxi. É assim, simples, que funciona”, exemplifica Catia.

  • Existem dúvidas sobre a melhor posição para meditar. “Pela minha experiência eu não recomendo que a pessoa tente meditar deitado porque, desse jeito, ela relaxa e há um condicionamento mental para dormir nessa condição”, diz Catia. Segundo ela, o corpo deve estar relaxado, porém não deitado. Há também outro ponto importante, que remete às mais antigas tradições da meditação no Oriente: sentado, todos os centros de força (chacras) tendem a se alinhar e formar um fluxo de energia que facilita a meditação.

  • Se você está em um local barulhento, saiba que é possível meditar nessas condições. “O externo não tem nada a ver com meditação. Eu aprendi a meditar, aos 13 anos, no mais absurdo barulho, com rádio ligado o tempo inteiro e do lado da oficina mecânica do meu pai. Então, não importa o que esteja acontecendo fora, o silencio deve ser interno”, recorda.

  • Algumas frequências musicais ajudam a induzir à meditação, como as de 528 Hz – umas das frequências de Solfeggio, escala de seis tons popularmente utilizada pela Igreja Católica em alguns hinos e, principalmente, no Canto Gregoriano. Esta frequência também é chamada de frequência do amor e contribui para tornar as ondas cerebrais maiores, saindo das ondas Beta (que é o normal no nosso dia a dia) e indo para as ondas Alfa, que são responsáveis por um estado de relaxamento profundo.

Mandalas terapêuticas: uma bússola para profissionais em transição de carreira




Recurso da arteterapia tem sido ponto de apoio e caminho de descoberta para quem quer construir uma vida com mais sentido, incluindo as relações com o trabalho

A pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento social desencadearam transformações significativas nas relações pessoais, econômicas e profissionais. Com isso, quase todo mundo precisou, em maior ou menor grau, reavaliar escolhas, prioridades e objetivos.

Na opinião da arteterapeuta Myrian Romero, coordenadora do Centro Internacional de Mandala, Arte e Simbolismo (Ceimas) e especialista em Psicologia Transpessoal e Gestão Emocional nas Organizações, a pandemia obrigou as pessoas a olhar para dentro de si mesmas e a refletir sobre o que realmente importa e, com isso, surge o desejo de construir uma vida com mais sentido, incluindo as relações com o trabalho. 

Uma pesquisa, realizada recentemente pela empresa Kaspersky, revelou que cerca de 53% dos profissionais brasileiros consideram mudar de emprego nos próximos meses. Outros estudos também indicaram que a maioria dos brasileiros chegou a repensar suas carreiras profissionais durante a pandemia.

Essa tendência pode ser resultado do aumento de ofertas de emprego em alguns setores por conta da retomada econômica, mas também do desejo de experimentar algo novo no pós-pandemia. 

Contribuição das mandalas terapêuticas

Muitas pessoas, por meio de suas mandalas terapêuticas, que são desenhos livres, criados dentro de um círculo com diferentes formas, cores e símbolos, têm revelado a vontade de buscar mudanças na carreira ou na relação com o trabalho.

Essa vontade ou a necessidade real de transição é expressa normalmente em mandalas que sugerem muito movimento, com grande variação de cores. “Por outro lado, também podemos reconhecer o sentimento temporário de estagnação ou desânimo representado por meio de cores muito leves e neutras em alguns padrões específicos de desenho”, explica Myrian Romero. 

Uma de suas clientes, com uma sólida trajetória profissional e que atuava numa organização durante anos, começou a expressar pelas mandalas o desejo de trabalhar com mais criatividade, liberdade e o sentimento de “quero outra coisa”.

“Após um período de elaboração do desejo relevado, ela optou por iniciar uma nova formação, retornando inclusive à faculdade”, conta a especialista.

A especialista explica que, com o uso da técnica da mandala terapêutica, que funciona como uma ponte para o inconsciente, os insights e as saídas criativas para as questões profissionais não surgem somente de um processo racional, que costuma frustrar as expectativas em 90% dos casos.

“As descobertas surgem de uma interconexão de razão, intuição, sensação e sentimento. Desta forma, geralmente, são mais autênticas, contam mais sobre o que as pessoas são e desejam de fato”, destaca.

Em outro caso, uma advogada foi se dando conta, com a ajuda das mandalas terapêuticas, de estar vivendo um desconforto considerável, uma sensação de aprisionamento em sua carreira. “Por meio da compreensão do que o próprio inconsciente foi revelando, ela percebeu que o ponto a ser elaborado era o ritmo com que se relacionava com o trabalho e não o trabalho em si”, explica Myrian Romero.

Segundo a arteterapeuta, a linguagem não-verbal dessa técnica facilita a manifestação de sentimentos e emoções que, muitas vezes, o indivíduo não consegue acessar e muito menos manifestar em palavras. “Apesar de se sentirem algumas vezes desconfortáveis ou até inseguros com o que está por vir, os indivíduos desenvolvem uma capacidade incrível de enxergar seus desejos, necessidades, desafios e talentos. Assim, se sentem encorajados a buscar por algo mais alinhado aos seus interesses e propósitos de vida”, finaliza.

Para saber mais sobre o uso das mandalas terapêuticas em momentos de transição, confira o vídeo 


https://www.youtube.com/watch?v=TxqjFqDj44E&feature=youtu.be
 

Superexposição em vídeoconferências pode causar estresse, burnout, sedentarismo e obesidade


"Tempo na internet precisa ser ponderado para que o avanço tecnológico não se torne um pesadelo"

São Paulo, 1º setembro de 2021 -   A pandemia obrigou milhares de pessoas a se isolarem para diminuir o contágio do vírus. Trabalho, aulas, cursos, ginástica e encontros, por exemplo, migraram para o mundo virtual. A tecnologia serviu para manter empregos, o contato social e a ajudar no equilíbrio da saúde mental. Mas, o que veio para beneficiar, em excesso, pode ser prejudicial. São muitas chamadas por vídeo e muito tempo de câmera ligada durante o dia para conseguir dar conta de tudo.

Está esgotado? Muitas pessoas estão e sofrem com ele. “Existe muito mais em um encontro do que somente duas pessoas (ou mais) conversando; existe cheiro, ambiente novo, visão periférica, interação pessoal e outras coisas que foram tiradas de nós no mundo totalmente online”, afirma a psicóloga clínica, Karin Kenzler.

A superexposição às câmeras pode causar fadiga, estresse, burnout, problemas de autoestima, dores de cabeça, insônia, sedentarismo e obesidade. Além de poder contribuir para o desenvolvimento de fobias sociais, como ansiedade de falar em público. “Com o excesso de videochamadas vêm as exibições exageradas à própria imagem na tela, a falta de exercícios físicos, os olhares constantes de terceiros, o julgamento, a frustração de não se expressar adequadamente e o desconforto com os outros membros da conversa. São muitos estímulos gerados o tempo todo, é cansativo, suga nossa energia”, explica a psicóloga.

Estar online não significa estar à disposição o dia inteiro. Conseguir dividir esse tempo é difícil, muitas vezes mistura-se tudo e falta tempo para a vida pessoal. Para Karin, praticar exercícios físicos; fazer atividades que tiram da tela, como ler e escrever; procurar ter uma boa noite de sono e fazer pausas durante as reuniões ajudam a diminuir este cansaço.

O uso da tecnologia é necessário, mas precisa passar por alguns ajustes para que o online vire offline às vezes. A psicóloga ressalta que “o tempo na internet precisa ser ponderado para que esse avanço tecnológico não se torne um pesadelo”. Ainda não existem regras, nem trabalhistas e nem de etiqueta para essas situações, mas o ideal é usar o bom-senso e priorizar a saúde mental e física. “Respire mais fora da tela!”.

Animais de apoio são suporte emocional e ajudam na depressão





Foram inúmeros os impactos gerados pela pela Covid-19 e um deles foi sentido diretamente na saúde mental, que teve uma piora de 53% entre os brasileiros, segundo uma pesquisa divulgada pelo portal de notícias BBC. Paralelo a este aumento e por consequência dele, a adoção de pets subiu mais de 10% no país. 

Com o isolamento social, muitos brasileiros foram em busca de pets para suprir a solidão. De acordo Fernanda Rabaglio, CEO da Matilha Brasil, empresa especializada em marketing de influência pet, ter um animal de estimação passou a ser uma opção para quem não tinha tempo e, com a pandemia passou a estar mais em casa, como também para quem sentia falta de uma companhia durante o home office, por exemplo. 

“Ter um pet pode ser um modo de ter apoio emocional para trabalhar equilíbrio, redução de ansiedade e tratamento de depressão, por exemplo. Isso acontece por vários motivos, mas sobretudo, porque o pet te desvia de focos de stress como, trabalho, estudo, pandemia e finanças”, comenta Fernanda, que tem uma rotina diária com seus pets e afirma que seu cão de apoio emocional foi fundamental para os cuidados da sua saúde mental. 

Animais de apoio 

Um animal de estimação, como ressalta Fernanda, desvia focos de stress e auxilia na saúde mental do tutor, já o animal de apoio emocional vai além disso, ele precisa da sensibilidade e percepção do seu tutor em uma conexão muito profunda de conhecimento recíproco, além de um adestramento básico para convívio em sociedade, que conta com dessensibilização de estímulos a possíveis sustos e situações de stress. 

Um pet de apoio emocional pode ser suporte em vários momentos, a depender das necessidades de cada um. “Há pessoas que têm pânico de visitar lugares novos sozinhas ou com muita gente, como no centro da cidade. Nestes casos, o cão é suporte em companhia, faz a pessoa não se sentir sozinha e dá conforto, abrindo caminho, guiando e transmitindo boas energias”, observa a CEO. 

Sendo assim, a escolha do animal de apoio emocional é relativa e deve estar diretamente relacionada ao dia a dia de cada um. No Brasil, usualmente, usa-se o cão como animal de apoio emocional por ser uma espécie que é facilmente treinada para convívio em sociedade. Contudo, a escolha vai muito além da facilidade de adestramento. “Um pet de apoio passa pela necessidade de ser um animal que agrade o tutor. Sendo assim, se o objetivo é ser um apoio emocional e a pessoa tem medo de gatos, não faz sentido adotar um”, conclui Fernanda. 

Queda acentuada de cabelos preocupa pacientes com covid-19



Perda de fios pode chegar a 50% da cobertura capilar. Dermatologistas indicam rapidez no diagnóstico para tratamentos com melhores resultados

A queda de cabelos em pacientes acometidos pela Covid-19 tem levado homens e mulheres de todas as idades aos consultórios de dermatologia. “Nos últimos três meses, observamos um aumento de 80% nos atendimentos de casos de alopecia associados à doença”, afirma a dermatologista Anelise Dutra. A perda de fios, que pode chegar a 50% da cobertura capilar em decorrência de uma Covid longa, está associada a duas formas de queda acentuada de cabelo já conhecidas da medicina: o eflúvio telógeno e a alopecia areata.

A médica Anelise Dutra explica que o eflúvio telógeno é caracterizado pela interrupção do crescimento do cabelo e tem como consequência a queda do fio. “Na alopecia areata, as quedas configuram rodelas no couro cabeludo”, diz.

Pesquisas realizadas por universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia destacam entre os cinco sintomas mais comuns da Covid prolongada a perda de cabelo. Em um universo de 48 mil pacientes avaliados, a queda dos fios representa 25% dos casos.

O dermatologista Dário Rosa observa que um corpo debilitado pela Covid-19 busca priorizar as funções vitais do organismo. “Há um trabalho focado no coração, nos rins e em outros órgãos que são fundamentais à manutenção da vida”, afirma. Neste empenho coordenado, explica o médico, os cabelos, ficam em segundo plano.

Um grupo de estudiosos da Universidade Sapienza de Roma (Itália) associa a queda de cabelos a vários fatores. Os pesquisadores destacam, porém, a atuação do novo coronavírus para provocar uma reação autoimune contra os folículos capilares ao criar um ambiente inflamatório que abala o sistema imunológico do paciente.

Em geral, os pacientes que se recuperam da Covid-19 começam a perceber a queda dos fios em volume bem maior que o normal até três meses depois da infecção pelo novo coronavírus. “Em alguns casos, a perda de cabelos atinge até 50% da cobertura capilar”, diz Anelise. “Quando as pessoas passam a notar a queda de cabelos, o processo já está acelerado”, completa a dermatologista.

Embora haja maior atenção dos pacientes quanto à queda de cabelos associada à Covid-19, para os dois especialistas é fundamental que as pessoas procurem tratamento o quanto antes. No consultório, o dermatologista vai solicitar uma série de exames para detectar, entre outros fatores, alteração da tireóide e deficiências vitamínicas. “O tratamento pode caminhar por reposição de polivitamínicos ou proteínas para formar queratina no cabelo”, afirma Dário Rosa. Medicações e procedimentos que estimulem o crescimento dos fios também fazem parte do protocolo.

Tanto o eflúvio telógeno quanto a alopecia areata evoluem de acordo com a condição de saúde de cada paciente. “E há uma preocupação muito grande entre nós, dermatologistas, por não sabermos como as novas variantes do vírus vão se comportar”, afirma Anelise Dutra. “Como cada caso é um caso, apenas um diagnóstico médico preciso vai definir o tratamento mais indicado e os melhores resultados”, finaliza Dário Rosa.

 

Saiba tudo sobre o hormônio do amor - ocitocina, que está presente em nosso cotidiano, por meio de contato social


Com a pandemia do Covid-19, o número de casos de depressão, ansiedade, e síndrome do pânico, aumentou consideravelmente, atingindo índices alarmantes. Especialistas apontam que a COVID-19 compromete o organismo em relação a:  inflamação, estresse oxidativo,hiperativação do sistema imunológico, síndrome do desconforto respiratório agudo (SARS), e disfunção renal. 

 

Normalmente o que ‘equilibra’ o bem-estar do ser humano é hormônio da felicidade e do amor - ocitocina. A maior parte da produção deste hormônio é gerada, basicamente, por meio de contato social, afeto, abraços e, logo, com o isolamento social provocado pela pandemia,  fomos obrigados a abrir disso tudo para nos mantermos longe do vírus. Sendo assim, tivemos uma baixa muito grande deste hormônio e, nesses quase dois anos de reclusão social, foi necessário aprendermos a ‘sentir o sorriso das pessoas’ por meio dos olhos. 

 

Estudada há muitos anos, inicialmente por Sir Henry Dale, em 1906, a ocitocina foi o primeiro hormônio peptídico a ser sequenciado e sintetizado por Vincent du Vigneaud - por essa conquista, ele recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1955. Ao longo dos anos, vários estudiosos chegaram à conclusão de que tanto o amor quanto as ligações sociais servem para facilitar a reprodução, nos dar um senso de

segurança e reduzir a ansiedade e o estresse. A compreensão é de um simples peptídeo perito em induzir contrações uterinas e ejeção de leite a um neuromodulador complexo com capacidade de moldar o comportamento social humano, justamente por isso, leva o título de “hormônio do amor e felicidade”.

 

A ocitocina, hoje em dia, é mais conhecida por sua atuação como terapia auxiliar do abortamento incompleto, inevitável ou retido, além dos benefícios pós parto, promovendo a contração uterina e, assim, prevenindo o sangramento excessivo pós parto, mas além disso, pode ajudar o ser humano com a reposição de um hormônio no controle das emoções, afetividade e da empatia. 

 

O hormônio tem como função modular e prevenir doenças cardíaca e vascular, acelerar a cicatrização da ferida, aumentar o prazer no orgasmo e aumentar o apego entre os amantes, além de estimular o impulso sexual, comportamento e sentimentos afetuosos. Também é responsável por relaxar os músculos, reduzindo a dor e estimular anabolismo e catabolismo.

 

Já a baixa quantidade de ocitocina costuma causar: Palidez; Olhar infeliz; Olhos secos; Corpo pobre em expressões emocionais; Diminuição de Libido; Estresse; Diminuição da função cognitiva; Distúrbios do sono; Falta de lubrificação da glande durante o sexo; Diminuição da capacidade de ejacular; Ausência de sorrisos; Diminuição da capacidade de orgasmo da mulher; Obesidade; Dores musculares; Incapacidade de amamentar; Ansiedade excessiva/medo.

 

A atividade da ocitocina diminui com o avançar da idade nas áreas centrais do cérebro que são importantes para as emoções, tornando a necessidade de suplementação de oxitocina progressivamente. Os níveis em idosos precisam ser muito maiores para saturação compensatória não espontânea dos receptores. Para essa suplementação existem algumas opções: Injetáveis, Nasais, Implante e Oral. 

 

Com o tempo em que vivemos, a ponto da necessidade de repor amor nas pessoas porque precisamos de afetividade, chegamos ao ponto de nos questionarmos: O que realmente vale a pena? 

 

Juntos somos mais generosos, gentis e humanos. É isso que gera multiplicação.


Por Dr Fabiane Berta

Quais os novos perfis de consumidores que emergiram da pandemia?



A pandemia moldou comportamentos e deve alterar, para sempre, hábitos de consumo da população global. Quando pensamos na nova jornada de compra que se firmou a partir dessa experiência global, pode-se comprovar que a análise sociodemográfica não é a maneira mais adequada de estimar quais são os perfis de consumidores que emergiram em 2021. Esse é o mote da pesquisa Tendências de Consumo da Euromonitor International, conduzida em 40 países. Pioneira na América Latina na metodologia de pesquisa mystery shopping(cliente secreto), Stella Kochen Susskind – considerada uma das mais importantes experts da temática no Brasil – comenta os principais insumos do levantamento.

| Compradores por impulso | A pesquisa aponta que são 14% dos entrevistados e representam os consumidores orientados por promoções e lançamentos. Essa parcela global está em retração, segundo Stella. “A experiência da pandemia, na qual tantos perderam pessoas queridas, demandou um processo de interiorização que fez com que muitos consumidores questionassem a importância da compra. É como se comprar por comprar não fizesse mais sentido para as pessoas”, avalia.

| Minimalistas | São 12% dos entrevistados nos 40 países e têm por característica principal o foco em economizar e ficar longe da aquisição de itens considerados supérfluos. “Embora seja um comportamento em retração, acho importante considerar que o impacto da pandemia nas reflexões de compra atingiu em cheio os que já tinham uma tendência ao minimalismo. O lançamento de livros e documentários sobre a temática contribuiu para disseminar uma aura de um novo estilo de vida no qual menos é mais”, analisa Stella.

| Tradicionalistas | Esse comportamento foi registrado entre 16% dos entrevistados nos 40 países e constitui, de acordo com a pesquisa, um segmento em crescimento. Nele, segundo Stella Kochen Susskind, o foco recai para a busca por preço baixo e por não gostar de fazer compras. “O ato de comprar, e a experiência envolvida nele, não é algo que interesse ao tradicionalista. Para ele, consumir é parte de uma obrigação social – não algo que dê satisfação”, afirma.

| Ativistas empoderados | Segmento em crescimento, esse perfil representa 15% da população global que passou a priorizar autenticidade e questões ambientais. “Eles estão muito atentos aos valores das marcas e a composição dos produtos. São os mais vigilantes no caminho percorrido para a produção e comercialização dos produtos. As causas são grandes determinantes na escolha de compra”, analisa Stella.

| Aproveitadores Destemidos | Em crescimento e que abarca 17% da população global, esse segmento reúne os consumidores preocupados com status e que seguem tendências. “Eles priorizam marcas famosas e as experiências que elas podem propiciar”, afirma.

 | Caseiros conservadores | Segmento em retração, porque com a volta a um “novo normal”, os consumidores tendem a querer voltar às ruas. “Os que se manterão como Caseiros Conservadores são 8% da população global e são as pessoas mais focadas na família e que não se preocupam com tendências”, pontua Stella.

| Aventureiros inspirados | Segmento que reúne 3% da população global, também representa um segmento em retração. São pessoas preocupadas com saúde, bem-estar e dispostas a experimentar coisas novas – de produtos a serviços.

| Planejadores cuidadosos | Representam 5% da população global e é considerado um segmento estagnado. “Eles procuram o melhor custo-benefício e são pouco inclinados à compra por impulso”, afirma.

| Aficionados por bem-estar | Segmento que congrega 5% da população global e que está estagnado. O foco desse consumidor está na sustentabilidade humana, física e mental, segundo Stella.

| Otimistas equilibrados | Segmento que reúne 6% da população global e que está em franco crescimento. São consumidores que aproveitam o presente, cuidam de si e da família e sabem planejar o futuro desejável.

Psicanálise e Pandemia: um ano de lançamento e uma discussão cada vez mais pertinente


No momento em que o mundo parou, o ato da prática clínica se tornou cada vez mais necessário. Mas será que as relações entre psicanalista e paciente continuam as mesmas?

Lançado há um ano e extremamente pertinente e atemporal, o livro Psicanálise e Pandemia, organizado pelo Fórum do Campo Lacaniano do Mato Grosso do Sul e publicado pela Aller Editora, contribui para entender como a presente situação pandêmica afetou a prática clínica e a sociedade, ambas atravessadas, desde a fundação da psicanálise, pelo luto, mal-estar e angústia frente às incertezas e instabilidades do mundo.

“Fique em casa!” é o que as pessoas ouvem há quase dois anos. Ao ouvir essa frase, surgem medos e incertezas sobre o presente e o futuro. Mas como escutar o sofrimento e dar alguma borda a ele sem o atendimento presencial? Sem a presença física dos sujeitos - com a qual a psicanálise trabalhou desde seus primórdios -, como entender a dor e o cansaço que lhes afligem? É neste momento que a psicanálise se reinventa. Segundo Lia Silveira, uma das autoras da obra:

Alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época [...], este é o maior desafio. Entender as mudanças provocadas pelas medidas de isolamento social na vida das pessoas, o processo de luto coletivo e individual, que ainda persiste, por todo esse tempo em que as pessoas perdem seus entes queridos e não vivem somente a sua própria privação.” (Psicanálise e Pandemia)

Discutindo como o predomínio das formas virtuais influencia as vidas dos sujeitos, os ensaios reunidos neste livro buscam entender as dinâmicas dos dias de hoje e como os psicanalistas se esforçam para deter as barreiras do sentir-se longe. Ainda, levantam questões no que diz respeito à política da morte, ao mal-estar que assola nossa civilização, às fendas em saberes como ciência, medicina e cultura.

Psicanálise e Pandemia traz, portanto, uma nova perspectiva da clínica, congregando tanto o fato de o luto ser inerente à civilização quanto as mudanças que o Covid-19 ocasionou na relação dos sujeitos contemporâneos com a morte. Sem dúvida, essa é uma obra necessária para que todos entendam as problemáticas que cercam o viver em estado de isolamento, temendo presente e futuro.

 

FICHA TÉCNICA
ISBN: 978-65-87399-11-9
Formato: Brochura – 14x21cm
Páginas: 208
Idioma: Português
Editora: Aller Editora
Edição: 1ª/ 2020
Gênero: Psicanálise
Preço: 49,90
Link para comprahttps://bit.ly/35Xelqt

Autores: Alba Abreu, Andréa Brunetto, Antonio Quinet, Bernard Nominé, Carmen Gallano, Claudia Wunsch, Daniel Foscaches, Hilza Maria, Isloany Machado, Lia Silveira, Luis Izcovich, Marcelo Bueno, Marilene Kovalski, Marisa Costa, Pricila Pesqueira, Rainer Melo, Tatiana Siqueira, Zilda Machado.

Sobre a editora: Formada pela psicanalista Fernanda Zacharewicz e pelo jornalista e publisher Omar Souza, a Aller Editora oferece em seu catálogo obras que se debruçam sobre os temas cruciais da teoria e da prática clínica, desde seus fundamentos até as repercussões dos debates atuais sobre o sujeito contemporâ

Risco de trombose relacionada à COVID-19 pode ser bem maior do que pela vacinação

Especialista explica a relação entre a infecção e formação de trombos e porque a vacinação é o melhor caminho

Um recente estudo, conduzido pela Universidade de Oxford, demonstrou que os riscos de desenvolvimento de trombose como consequência de uma infecção por COVID-19 podem ser de oito a dez vezes superior aos casos decorrentes de vacinas. A conclusão da pesquisa “Trombose Venosa Cerebral e Trombose da Veia Porta: Um Estudo de Coorte Retrospectivo de 537.913 Casos de Covid-19” (em livre tradução) vem ao encontro de relatos raros de trombose após a imunização por vacinas de vetor viral, como a Janssen e AstraZeneca.  

As tromboses induzidas por vacinas contra o coronavírus tendem a atingir vasos não usualmente envolvidos pelas tromboses de forma geral, como veias cerebrais e de órgãos, como baço e fígado. “Essas não são as tromboses que a gente normalmente vê no dia a dia. Os casos mais comuns acontecem em veias das pernas e braços, por conta do uso de hormônios, obesidade, inatividade, situações específicas como a gestação e o puerpério, câncer ou alguma predisposição genética, conhecida como trombofilia. Casos envolvendo vasos cerebrais e viscerais são raros”, esclarece o Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Os casos de trombose associada à vacina geralmente ocorrem entre cinco e 20 dias após o uso da primeira dose, com maior frequência em mulheres abaixo dos 55 anos e sem comorbidades importantes.  

“Inicialmente essas tromboses, denominadas VITT (trombose e trombocitopenia induzidas por vacina, em livre tradução do inglês), eram tratadas com o medicamento padrão chamado heparina. Infelizmente, os pacientes apresentavam uma piora na evolução do quadro, com queda do número de plaquetas e até a morte” explica o doutor Marcelo. “Atualmente, temos maior conhecimento desse evento adverso raro e usamos um tratamento alternativo com imunoglobulina, corticoides e anticoagulantes não heparínicos, o que melhorou muito a prognóstico dos casos. O tratamento está bem mais eficiente”. 

Ainda não se sabe ao certo o motivo da relação entre algumas vacinas da COVID-19 e a formação de coágulos de sangue, que podem evoluir para tromboses. No entanto, o que os estudos demonstram é que a incidência desse quadro pode variar entre um caso para 125 mil vacinados até um caso para 1 milhão de vacinados. Por outro lado, o risco de trombose por COVID-19 é em média 16,5 casos a cada 100 infectados com quadro em estágio inflamatório – um risco muito superior do que aquele causado pela vacina. 

O médico relata que essas vacinas específicas são desenvolvidas a partir de adenovírus de macacos ou humanos que não nos acarretam infecção. “A vacina insere o adenovírus no organismo humano juntamente com uma pequena partícula do vírus da COVID. Isso faz com que o sistema imunológico interprete essa composição como algo estranho e passe a produzir anticorpos – tudo sem expor o organismo saudável ao risco de uma infecção”, completa. Além dos anticorpos, após duas ou três semanas, também passamos a produzir células de memória, que irão cuidar de possíveis infecções futuras. “É como um aprendizado. Depois de entender como lutar contra o vírus pela primeira vez, o sistema imunológico entende o processo e passa a reproduzi-lo”. E o médico reforça: “A proteção gerada pelas vacinas é bem mais eficiente do que a provocada pela exposição ao vírus, em um caso de infecção pela COVID”.  

Relação entre a COVID-19 e a trombose 

A infecção causada pela COVID-19 não afeta somente os pulmões, mas também pode comprometer a camada interna da parede dos vasos sanguíneos. “Essa parte, chamada de endotélio, é uma das responsáveis por não permitir que o sangue coagule. Nesse caso, se o vírus danifica essa estrutura, o deixa mais propenso à formação de trombo”, explica Dr. Marcelo.  

A relação entre a COVID-19 e a presença de tromboses gerou, no meio médico, discussões, não somente acerca das consequências da infecção, mas também sobre qual seria o tratamento mais adequado. Isso porque o paciente infectado além de apresentar risco aumentado de trombose, também tem risco de sangramento. “Até o momento, um paciente com diagnóstico de infecção pelo coronavírus que necessita de internação deve receber medicação anticoagulante com objetivos de prevenir ou tratar eventos trombóticos” afirma Marcelo. “A cada mês, novos estudos são lançados e novos paradigmas quebrados, então se você tem alguma duvida em relação aos riscos e benefícios da vacinação contra a COVID -19, entre em contato com seu médico ou serviço de saúde”, fina

Retomada da vida social é motivo de angústia para algumas pessoas: como lidar?



O extenso período de isolamento social e o ainda constante medo de contaminar-se com a Covid-19 promoveram impacto significativo na saúde emocional e vem se refletindo em dificuldade para planejar a retomada gradual das atividades sociais. Para algumas pessoas, segundo a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Baliero, essa volta à rotina de interação é uma ação que tende a ser dolorosa e merece atenção.
 
Segundo a psicóloga, tentar um equilíbrio entre o cuidado físico e psíquico é essencial nesta realidade de pandemia que ainda exige cautela. Como um primeiro passo, a psicóloga conta que é preciso identificar o motivo que torna o retorno presencial angustiante. “Distanciar-se por completo do contato com as pessoas não é saudável. Por isso, compreender se o receio é pelo medo da contaminação ou de reviver problemas que foram adormecidos nesta rotina online é crucial para a evolução do quadro”, esclarece.
 
Em ambos os cenários apontados pela especialista, um fator é essencial: o respeito pelo que se sente. “É um processo de readaptação e, portanto, não podemos cobrar a mesma eficiência e produtividade anterior ou mesmo da vida online. Respeitar os sentimentos é primordial, por isso, quando sentir angústia, ansiedade, pare, respire, lave o rosto e desligue o botão da responsabilidade por alguns instantes”, aconselha Marina.
 
No entanto, nem sempre só as pausas e atenção aos sinais são suficientes e o acompanhamento com especialista torna-se indispensável. “Essa dor em pensar em voltar para a vida social pode vir acompanhada de um histórico de problemas passados de ansiedade e introspecção, por exemplo. Portanto, esse caso pode exigir um apoio especializado e individualizado a cada paciente”, reforça.Apesar de não existir uma maneira única de lidar com esta situação, vale ficar atento a alguns aspectos:
 
- Retome a sociabilização de forma gradual e respeitando seus momentos e sentimento;
- Procure ajuda profissional. Não tenha vergonha disso;
- Não cobre de si a mesma produtividade e eficiência anterior ao período de pandemia;
- Lembre que é um processo de readaptação: formatos híbridos tendem ser melhores;
- Sempre que se sentir ansioso e angustiado, dê uma pausa e respire fundo;
- Mantenha os cuidados contra a Covid-19 e vacine-se.
 

Saúde capilar: o teste de mecha ainda é necessário nos dias atuais?



Com tantas opções de produtos desenvolvidos com alta tecnologia, tricologista explica a importância do teste de mecha para evitar danos nos cabelos e couro cabeludo

Empresas, mídia e salões propagam diariamente procedimentos novos que visam modificar a estrutura capilar, seja através da alteração da cor dos fios ou pela mudança de sua forma lisa, ondulada ou crespa. Com isto temos no mercado produtos que nos fazem ir contra as programações genéticas que antigamente pareciam nos ter sido impostas. A mudança nos cabelos se tornou algo comum nos dias atuais.

“Se há esse lado bom na autonomia para proporcionar mudanças no visual, em contrapartida, existem os riscos da exposição dos fios a procedimentos que não são capazes de suportar e que, na maioria dos casos, são evitáveis”.

Quem afirma é o médico e tricologsita Dr Ademir Leite Junior. O especialista explica os impactos negativos da falta do protocolo conhecido como o teste de mecha quem, mesmo com o avanço no desenvolvimento de produtos para transformação capilar, não pode ser negligenciado nos salões de cabelereiro.

Dr Ademir descreve como o procedimento é simples: “Teste da mecha é o nome dado ao procedimento que deveria preceder qualquer aplicação de produtos químicos nos cabelos. Serve para avaliar, em uma mecha, se os cabelos que serão tratados conseguem suportar um procedimento como o que será realizado em todo cabelo. A ideia é a de pegar uma mecha de cabelo e realizar o procedimento apenas nela cerca de dois a três dias antes de aplicar o produto em todos os fios”.

Para quais tipos de cabelos o teste de mecha é necessário?

Segundo Dr Ademir, “é fato que existem cabelos mais fortes e mais fracos. Temos os cabelos mais sensíveis que sofrem com o clima ou situações externas (sol e água de piscina, por exemplo), e ainda os que já passaram por químicas em maior ou menor proporções”.

Para o tricologista, deixar de fazer o teste da mecha, confiando apenas na aparência que o cabelo apresenta ou na textura que o profissional identifica representa correr riscos que são evitáveis. “Apesar de ser importante o teste da mecha é pouco realizado. Em parte, porque os clientes sempre chegam pensando em fazer o procedimento de uma vez sem verificar se seus cabelos estão em condições para tanto. Soma-se o fato de que a concorrência do mercado faz com que os profissionais optem por correr o risco a perder o cliente para um outro concorrente que faria o procedimento sem o teste prévio”.

Produtos químicos capilares são sempre perigosos?

“Parece ser óbvio que nenhuma marca que se preze colocaria um produto no mercado para vitimar com danos os seus possíveis usuários. Apesar disto, não é fato infrequente encontrarmos vítimas de produtos químicos de uso capilar.

Mas a resposta é não. Perigoso não é o produto químico em si (com as devidas exceções dos proibidos pelas entidades de saúde, em nosso caso a ANVISA), mas a associação destes a cabelos que não tenham condições de suportá-los”,defende o médico.

Ele complementa: “Sabendo disso, quais dos cabelos citados poderiam receber químicas sem sofrer danos? Para esta pergunta a resposta é simples: todos ou nenhum deles. Se esta afirmação acabou sendo motivo de espanto é porque você nunca fez ou não conhece o teste da mecha”.

Assim como a moda, a estética capilar que inclui as transformações nos fios é dinâmica e rica em referências e possibilidades. Então, o teste da mecha não deveria ser visto como um impeditivo para mudanças desejadas pelos clientes e cabelereiros, ao contrário, é uma ferramenta de análise que abre caminho para a criatividade e para a manutenção da saúde capilar no momento em que se diagnostica a possibilidade ou não de realizar um procedimento.
Talvez esteja justamente na aplicação dessas ferramentas de análise e em argumentos corretos com o cliente a chave para o profissional se diferenciar e conquistar a confiança e fidelidade de quem senta diante do espelho para mudar os cabelos.

“Valorizo o conhecimento de muitos profissionais que reconhecem um cabelo forte, sabem a qualidade dos produtos que usam e dominam bem as técnicas de aplicação. Estes quase nunca enfrentam problemas com seus clientes porque têm bom senso e experiência, fazendo o teste da mecha quando acreditam ser necessário. Lembrando que segurança é algo que não tem preço” finaliza Dr Ademir Leite Junior.


Cruzeiro do Sul Virtual realiza aulas gratuitas de Yoga



Ação faz parte do Núcleo de Saúde e Bem-Estar (Nubem), que tem como objetivo incentivar hábitos saudáveis e atitudes que promovam melhor qualidade de vida para os participantes

A Cruzeiro do Sul Virtual, marca referência em ensino a distância da Cruzeiro do Sul Educacional, realiza aulas on-line gratuitas de Yoga direcionadas à comunidade acadêmica e a toda a população em geral interessada na prática.

A ação faz parte do Núcleo de Saúde e Bem-Estar (Nubem), projeto da Cruzeiro do Sul Educacional, e tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de hábitos saudáveis entre os participantes.

Os encontros serão divididos em Prática Física, com alongamento e postura (Asanas), nos 40 minutos iniciais, e Prática Respiratória: pranayama e relaxamento (yoga Nidra), nos 20 minutos finais. Todas elas serão conduzidas pelo instrutor João Carlos Camillo.

O Yoga, além de melhorar o equilíbrio emocional dos praticantes, ajuda a reduzir o estresse e oferece inúmeros benefícios físicos. As aulas serão realizadas as terças-feiras, das 16h às 17h, quintas-feiras, das 08h15 às 9h15 e sábados, das 10h às 11h.

Para participar não precisa de inscrição prévia, basta acessar o link, com a senha Yoga21!


Saiba mais sobre o mercado de trabalho para o segmento de estética e beleza, um dos mais promissores do Brasil



Pandemia da Covid-19 aqueceu ainda mais a área

Nos últimos anos, a área da beleza e estética têm crescido de maneira exponencial e nem mesmo a Covid-19 conseguiu reduzir o consumo de cosméticos, ainda que por meio das compras on-line.  Segundo Juliana Machado, coordenadora dos cursos de pós-graduação de Biomedicina da Unyleya, um dos legados que a pandemia deixará ao mercado são os cuidados com a beleza do rosto, uma vez que reuniões online acontecem de maneira frequente e este tipo de cuidado está sendo muito mais rotineiro e por muito mais pessoas.  Ela fala sobre o mercado de trabalho na área, perspectivas e dá dicas para quem deseja trabalhar na área.

A principal mudança que a Covid-19 trouxe no âmbito da estética foi nos olharmos mais frente a uma câmera, observarmos nossos trejeitos, modo de rir, e principalmente quando falamos. Isso fez com que homens e mais ainda as mulheres achassem queixas e incômodos em seus rostos, aumentando o tratamento de harmonização facial”, declara.

Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) o ano de 2020 registrou um crescimento de 5,8% no Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Esse percentual mostra que mesmo durante o período de pandemia e tantas adversidades o mercado da estética se mantém como um dos mais promissores do Brasil. Essa tendência se confirma no primeiro quadrimestre, com 5,7% de crescimento em 2021 segundo a ABIHPEC.

“Só consigo enxergar crescimento no segmento de estética. É um mundo que precisa muito ser explorado. Muitos estudos e descobertas ainda precisam acontecer para avançarmos com a tecnologia, tanto dos procedimentos como também de cosméticos. Muitas disfunções são de etiologias desconhecidas, não se sabe como são desenvolvidas, ou por que se manifestam”, complementa Juliana.   

Entenda como está o mercado de trabalho para o segmento

O mercado da estética oferece oportunidades a quem se capacita e busca novos conhecimentos, técnicas de aplicação e na apresentação da área para a sociedade, considerando uma forma moderna e inclusiva de entender a estética e a busca para enaltecer a beleza de cada pessoa.

O mercado de trabalho é amplo e o profissional pode atuar em clínicas de estética, spa, consultórios, salão de beleza, clubes e até mesmo em empresas.   Os pré-requisitos para as inúmeras vagas de trabalho são, principalmente, a graduação em uma área da saúde, com a devida especialização e cursos de atualização. Dessa forma, o profissional poderá se habilitar em órgãos como o Conselho Federal de Biologia e Biomedicina (CFBB).

A profissão oferece diversas possibilidades de atuação, seja como empreendedor ou prestador de serviço, com faixa salarial variável de acordo com funções e procedimentos realizados.

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