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Covid-19: volta às atividades após isolamento e a saúde mental da população

Covid-19: volta às atividades após isolamento afeta consideravelmente a saúde mental da população

Especialista destaca sintomas de ansiedade entre as pessoas que voltam ao convívio social e não descarta a necessidade de ajuda profissional para casos mais agudos

Isolamento social afeta saúde mental da população, alerta especialista da Faculdade Santa Marcelina
2K Studio/Divulgação


A pandemia da Covid-19 modificou por completo a forma como as pessoas se relacionam. Mudanças impostas de forma abrupta, como o isolamento social, suspensão das aulas, home office e cancelamento de eventos, para conter a propagação do vírus, afetaram consideravelmente a saúde mental de milhões de pessoas. Nas primeiras semanas do distanciamento social no ano passado, grande parte da população brasileira apresentou problemas no seu estado de ânimo. 40% se sentiram tristes ou deprimidos e 54% se sentiram ansiosos ou nervosos frequentemente. E os percentuais foram ainda maiores entre adultos jovens (na faixa de 18 a 29 anos): 54% e 70%, respectivamente, segundado dados da Fiocruz.  

Agora, a atenção se volta à retomada do convívio com outras pessoas e como esse contato direto pode provocar o surgimento de transtornos ligados à saúde mental e ao bem-estar físico. Maria Teresa de Almeida Fernandes, mestre em Ciências da Saúde, psicóloga e professora da Faculdade Santa Marcelina, explica como a população pode dar mais atenção à saúde mental durante o período de isolamento - e agora, com a retomada das atividades graças a adesão da população pela vacina.  

A professora aponta que o distanciamento físico afetou os relacionamentos familiares, sociais e socioeconômicos, ocasionando transtornos mentais, como estresse pós-traumático,; transtornos de ansiedade,; depressão,; síndrome do pânico e outros. Alguns estudos mostram que cerca de 30% das pessoas que tiveram covid-19 irão desenvolver algum sintoma psiquiátrico, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A pandemia tornou visível o aumento dos casos de transtornos mentais que já existiam antes da chegada do vírus, deixando-os mais perceptíveis. As análises continuam e vão desenhando a cada etapa de mudanças significativas no novo cenário da população mundial. 

Para a especialista, há grupos que podem desenvolver mais transtornos por conta de suas atividades, entre eles, profissionais da saúde. Crianças, idosos, doentes crônicos e pessoas com transtornos mentais e que necessitam de maiores cuidados também estão sujeitos a um maior risco. Além dos prejuízos à saúde mental, existem riscos ao bem-estar físico como detalha a professora: “A ação direta do vírus no sistema nervoso central pode ocasionar estresse pelo período de adaptação, fadiga, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, dores nas articulações, perda do olfato e paladar, dificuldade de concentração e outros”. 

Com o ritmo de vacinação cada vez maior, a volta ao convívio social pode desencadear outros sintomas, afinal, foram quase dois anos reclusos, com convivência por telas de celular e computadores., Ao fim da quarentena entraremos em outro período de adaptações às novas situações podendo acentuar ou favorecer o aparecimento de novas enfermidades: “A ajuda profissional se torna necessária quando a pessoa percebe prejuízo na sua qualidade de vida e não consegue retomar às atividades diárias”, finaliza Maria Teresa de Almeida.  


Dia Mundial da Trombose: conheça mais sobre e previna-se dessa doença que mata uma em quatro pessoas no mundo



Hoje dia 3 de outubro, médicos, legisladores e outros profissionais da saúde de todo o mundo promovem o Dia Mundial da Trombose – uma campanha que tem como objetivo alertar a população sobre os perigos dos coágulos de sangue - atualmente, um problema de saúde global urgente e crescente. A campanha, promovida pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, sigla em inglês), conecta e capacita mais de 3.000 organizações parceiras e indivíduos de mais de 120 países para unir forças na conscientização, tratamento e prevenção da doença. 

A trombose, comumente conhecida como coágulos de sangue, pode ser responsável pelo desencadeamento de uma série de condições médicas potencialmente fatais, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso (TEV). “O TEV ocorre quando um ou mais coágulos se formam em uma veia profunda, mais frequentemente na perna, e viajam pela circulação, podendo se alojar nos pulmões - condição conhecida como embolia pulmonar”, explica a Dra. Joyce Annichino, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp. 

“Apesar do fato de uma em cada quatro pessoas em todo o mundo morrer de doenças causadas por coágulos sanguíneos, eles são uma condição pouico conhecida e uma questão séria de saúde pública”, explica a Profª. Beverley Hunt, presidente do Comitê Diretor do Dia Mundial da Trombose. 

Com base nesse cenário, a Dra. Joyce Annichino aponta e explica abaixo quais são os principais cernes da campanha do Dia Mundial da Trombose em 2021.  

Trombose relacionada à COVID-19  

Recentes pesquisas mostram que a COVID-19 torna o sangue mais “pegajoso”, o que pode aumentar o risco de coagulação. Além disso, os pacientes hospitalizados com COVID-19 enfrentam riscos adicionais de coágulos sanguíneos. “Estima-se que 5% a 10% dos pacientes internados em enfermaria com coronavírus tenham apresentado algum evento trombótico durante o tratamento, podendo chegar a 30% para pacientes internados em UTI – taxas muito altas se comparadas ao período pré-pandemia”, alerta Joyce.  

Esse ano, a COVID-19 fez com que a trombose ganhasse grandes holofotes nos principais jornais do mundo. Isso porque, além de contribuir para o desenvolvimento de trombose, coágulos de sangue foram apontados como um efeito colateral muito raro para certas vacinas COVID-19. “Após um ano turbulento causado pela pandemia da COVID-19, infelizmente vimos um aumento nos casos de trombose relacionados à pandemia”, comenta a Profª Bervely Hunt. “O risco de coágulos em pacientes de COVID-19, assim como outros casos associados a hospitais, pode ser reduzido com o uso de tromboprofilaxia - os anticoagulantes.” 

Trombose associada ao hospital 

Pacientes hospitalizados apresentam um risco aumentado de coágulos sanguíneos devido à imobilidade e/ou cirurgia. Cerca de 60% de todos os casos de tromboembolismo venoso ocorrem durante ou dentro de 90 dias de hospitalização, tornando-se a principal causa de morte hospitalar evitável. “Um dos fatores que contribuem para a formação de coágulos é a estase – a estagnação do sangue. Esse quadro é muito comum em pessoas hospitalizadas, acamadas ou com pouca mobilidade”, afirma a médica.  

Trombose relacionada ao câncer 

Pacientes com câncer têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo grave em comparação com a população em geral. Este risco aumentado é impulsionado por fatores como cirurgia, hospitalização, infecção e distúrbios de coagulação genética por fatores específicos desse tipo de doença, incluindo tipo, histologia, estágio da malignidade, tratamentos e certos biomarcadores. 

Trombose específica de gênero 

Pílulas anticoncepcionais orais à base de estrogênio, terapia de reposição hormonal e gravidez são fatores de risco de coágulo sanguíneo para as mulheres. Elas têm cinco vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo durante a gravidez e cerca de uma em cada 1.000 mulheres grávidas desenvolverá uma trombose. “O uso de alguns anticoncepcionais podem fazer com que a paciente tenha o aumento de alguns fatores de coagulação e a diminuição de anticoagulantes naturais. Tudo isso pode favorecer a trombose”, explica a médica.  

Como se prevenir 

Aproximadamente 10 milhões de casos de trombose ocorrem anualmente em todo o mundo, mas a condição pode frequentemente ser evitada com detecção e tratamento precoces. A campanha do Dia Mundial da Trombose convida os profissionais de saúde a fornecer avaliações obrigatórias de risco da doença a todos os pacientes hospitalizados. Além disso, a campanha incentiva o público, incluindo os pacientes, a defender uma avaliação de risco para a doença. 

O Dia Mundial da Trombose compartilha estas dicas importantes para ajudar a prevenir coágulos sanguíneos: 

Fique ativo e hidratado. Defina um alarme de hora em hora e use esse tempo para se levantar, caminhar e se espreguiçar. Ficar estagnado por longos períodos pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos. Beba bastante água para prevenir a desidratação, que pode fazer com que o sangue engrosse, resultando em coágulos sanguíneos. 

Conheça os sinais e sintomas de um coágulo sanguíneo. Os sinais de alerta a serem observados são dor e sensibilidade nas pernas, vermelhidão e inchaço, falta de ar, respiração rápida, dor no peito e tosse com sangue. 

Solicite uma avaliação de risco de trombose. Todos os indivíduos, especialmente aqueles que estão hospitalizados, devem pedir ao seu profissional de saúde uma avaliação de risco de TEV, um questionário que reúne informações médicas para discernir os fatores de risco potenciais de um paciente para o desenvolvimento de coágulos sanguíneos. 

Para saber mais sobre coágulos sanguíneos, visite www.worldthrombosisday.org


Trombose: conheça os principais sintomas e dicas para sua prevenção




A pandemia do coronavírus, além de levar a vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, trouxe um alerta importante sobre outra doença igualmente perigosa e relacionada à infecção: a trombose. Essa é uma obstrução causada por coágulos de sangue em veias ou artérias, que pode resultar em quadros graves, como AVC, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar e até a morte.  

Estima-se que de 10% a 15% dos pacientes internados com infecção pelo coronavírus em enfermaria tenham apresentado algum evento trombótico. Em casos de pacientes na UTI, esse número pode chegar a 30% – taxas muito altas se comparadas ao período pré-pandemia. A infecção causada pelo SARS-COV-2 pode danificar a camada interna da parede dos vasos sanguíneos chamada de endotélio, como explica o Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). “Essa é uma parte responsável por não permitir que o sangue coagule, então se o vírus danifica essa camada, a deixa mais propensa à formação de trombo”.  

É importante salientar que maioria dos quadros de trombose não estão associados à COVID. Especialistas alertam que os principais fatores de risco para trombose são idade acima de 60 anos, tabagismo, obesidade, imobilidade, cirurgias, infecções, gravidez e puerpério, uso de hormônios como anticoncepcionais, acidentes, câncer e doenças da coagulação, denominadas trombofilias. No caso das tromboses arteriais, ainda temos o diabetes, sedentarismo e elevação das taxas de gordura no sangue como fatores causais. Os sintomas podem ser variados de acordo com o sistema envolvido. Por isso, o Dr. Marcelo listou os quadros clínicos mais comuns. Confira: 

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 

A trombose das artérias do coração (coronárias) pode se apresentar com quadro clínico de dor torácica, de forte intensidade e aperto no peito que pode se irradiar para o braço esquerdo, ombro, região da mandíbula e até abdome. Essa pode estar associada à falta de ar, sensação de desmaio, palidez, náuseas, sudorese e palpitação. 

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 

Quadro de dor intensa na cabeça, convulsão, perda de consciência, confusão, tonturas associadas a náuseas e vômitos, perda de força ou formigamento em um lado do corpo, desvio da boca e dificuldades na fala podem estar associados ao quadro de trombose da circulação cerebral. 

EMBOLIA PULMONAR 

A obstrução da circulação pulmonar pode se apresentar com dor torácica em pontada ou aperto, falta de ar, palpitação, tosse, febre de baixo grau e cianose (face e extremidades do corpo arroxeadas). 

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 

A trombose do sistema venoso de uma das pernas ou braços pode ocasionar dor intensa, inchaço, enrijecimento muscular e mudança de coloração (avermelhado ou arroxeado). Geralmente acomete apenas uma das pernas ou um dos braços.  

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA DE EXTREMIDADES 

A obstrução aguda de uma artéria da perna ou do braço pode levar a dor intensa, palidez, formigamento, resfriamento, dificuldade de movimentação e ausência de pulsação.  

Como evitar? 

O primeiro e mais importante passo é se manter ativo fisicamente e conservar boas práticas de saúde. Para a Dra. Joyce Annichino-Bizzacchi, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp, no caso de lesões em atividades físicas, é importante prestar atenção a sinais de inchaços ou dores desproporcionais nos dias seguintes.  

Covid-19 e estilo: entenda o que esperar da moda pós pandêmica




Desde o início do ano passado, a pandemia interrompeu diversas atividades presenciais, porém com a retomada dos eventos sociais, as pessoas encaram um novo desafio: olhar para os próprios armários e tirar da gaveta roupas que, durante os últimos dois anos, não viram a luz do sol. Pode até parecer que o mundo parou durante esse período, mas a verdade é que ele continuou se movimentando, inclusive a moda.  

Márcio Ito, professor do curso de moda da Faculdade Santa Marcelina, explica que a busca por roupas tomou um novo rumo durante o período de isolamento: “a pandemia tem feito esse ajuste de ampliar o alcance de produtos que já existiam no mercado, como pijamas e moletons”. 

Ito explica que esse efeito foi enfatizado pelo próprio mercado: “A pandemia foi um fator importante para ampliar os olhares de produtos que existem na moda. Vimos lives com artistas que usavam pijamas. A pandemia fez com que você concentrasse seu campo de visão em um espaço pequeno, que direcionava o consumo desses produtos”. 

A busca pelo conforto foi grande. No entanto, um certo nível de formalidade continuou sendo exigido. Isso aconteceu porque, mesmo em home office, as pessoas precisavam abrir a câmera e mostrar a parte de cima do corpo. De acordo com o especialista, isso gerou um aumento no consumo de malhas e camisetas confortáveis, mas com aspecto mais formal.  

Um exemplo de estilo que aumentou durante a pandemia foram os moletinhos. Compostos por um conjunto de moletom com corte mais arrumado, essas opções de roupas são, além de confortáveis, fashion. O professor explica: “os moletinhos já tinham vindo com uma certa frequência nas coleções passadas. Uma combinação, que antes era vista como mais um produto do mercado, se tornou um produto mais presente no mundo da moda. Acredito que na volta dos presenciais, isso continue presente”. 

No entanto, nem tudo são flores na volta do trabalho presencial. Mesmo com a ascensão do conforto, Márcio acredita que não há uma perspectiva desse estilo dominar os escritórios: “Empresas que tem um dress code específico dificilmente aumentarão a liberdade dos seus colaboradores. Pode até ser que aumente a flexibilidade, principalmente no modelo híbrido. Mas ainda haverá uma necessidade do dress code em reuniões”.  

Por outro lado, é certo que o mundo digital aumentou a preocupação com a parte de cima na hora de se vestir. Desde o início da pandemia, muito se fala das pessoas se arrumarem da cintura para cima, visando sempre a apresentação em vídeo chamadas. De fato, isso pode ter impulsionado uma nova tendência: “Há uma preocupação maior com a parte de cima. Talvez as empresas passem a trazer blusas e croppeds com mais facilidade de combinações com a parte de baixo, promovendo uma pluralidade de looks”, completa Ito.  

Risco de trombose relacionada à COVID-19 pode ser bem maior do que pela vacinação

Especialista explica a relação entre a infecção e formação de trombos e porque a vacinação é o melhor caminho

Um recente estudo, conduzido pela Universidade de Oxford, demonstrou que os riscos de desenvolvimento de trombose como consequência de uma infecção por COVID-19 podem ser de oito a dez vezes superior aos casos decorrentes de vacinas. A conclusão da pesquisa “Trombose Venosa Cerebral e Trombose da Veia Porta: Um Estudo de Coorte Retrospectivo de 537.913 Casos de Covid-19” (em livre tradução) vem ao encontro de relatos raros de trombose após a imunização por vacinas de vetor viral, como a Janssen e AstraZeneca.  

As tromboses induzidas por vacinas contra o coronavírus tendem a atingir vasos não usualmente envolvidos pelas tromboses de forma geral, como veias cerebrais e de órgãos, como baço e fígado. “Essas não são as tromboses que a gente normalmente vê no dia a dia. Os casos mais comuns acontecem em veias das pernas e braços, por conta do uso de hormônios, obesidade, inatividade, situações específicas como a gestação e o puerpério, câncer ou alguma predisposição genética, conhecida como trombofilia. Casos envolvendo vasos cerebrais e viscerais são raros”, esclarece o Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Os casos de trombose associada à vacina geralmente ocorrem entre cinco e 20 dias após o uso da primeira dose, com maior frequência em mulheres abaixo dos 55 anos e sem comorbidades importantes.  

“Inicialmente essas tromboses, denominadas VITT (trombose e trombocitopenia induzidas por vacina, em livre tradução do inglês), eram tratadas com o medicamento padrão chamado heparina. Infelizmente, os pacientes apresentavam uma piora na evolução do quadro, com queda do número de plaquetas e até a morte” explica o doutor Marcelo. “Atualmente, temos maior conhecimento desse evento adverso raro e usamos um tratamento alternativo com imunoglobulina, corticoides e anticoagulantes não heparínicos, o que melhorou muito a prognóstico dos casos. O tratamento está bem mais eficiente”. 

Ainda não se sabe ao certo o motivo da relação entre algumas vacinas da COVID-19 e a formação de coágulos de sangue, que podem evoluir para tromboses. No entanto, o que os estudos demonstram é que a incidência desse quadro pode variar entre um caso para 125 mil vacinados até um caso para 1 milhão de vacinados. Por outro lado, o risco de trombose por COVID-19 é em média 16,5 casos a cada 100 infectados com quadro em estágio inflamatório – um risco muito superior do que aquele causado pela vacina. 

O médico relata que essas vacinas específicas são desenvolvidas a partir de adenovírus de macacos ou humanos que não nos acarretam infecção. “A vacina insere o adenovírus no organismo humano juntamente com uma pequena partícula do vírus da COVID. Isso faz com que o sistema imunológico interprete essa composição como algo estranho e passe a produzir anticorpos – tudo sem expor o organismo saudável ao risco de uma infecção”, completa. Além dos anticorpos, após duas ou três semanas, também passamos a produzir células de memória, que irão cuidar de possíveis infecções futuras. “É como um aprendizado. Depois de entender como lutar contra o vírus pela primeira vez, o sistema imunológico entende o processo e passa a reproduzi-lo”. E o médico reforça: “A proteção gerada pelas vacinas é bem mais eficiente do que a provocada pela exposição ao vírus, em um caso de infecção pela COVID”.  

Relação entre a COVID-19 e a trombose 

A infecção causada pela COVID-19 não afeta somente os pulmões, mas também pode comprometer a camada interna da parede dos vasos sanguíneos. “Essa parte, chamada de endotélio, é uma das responsáveis por não permitir que o sangue coagule. Nesse caso, se o vírus danifica essa estrutura, o deixa mais propenso à formação de trombo”, explica Dr. Marcelo.  

A relação entre a COVID-19 e a presença de tromboses gerou, no meio médico, discussões, não somente acerca das consequências da infecção, mas também sobre qual seria o tratamento mais adequado. Isso porque o paciente infectado além de apresentar risco aumentado de trombose, também tem risco de sangramento. “Até o momento, um paciente com diagnóstico de infecção pelo coronavírus que necessita de internação deve receber medicação anticoagulante com objetivos de prevenir ou tratar eventos trombóticos” afirma Marcelo. “A cada mês, novos estudos são lançados e novos paradigmas quebrados, então se você tem alguma duvida em relação aos riscos e benefícios da vacinação contra a COVID -19, entre em contato com seu médico ou serviço de saúde”, fina

Retomada da vida social é motivo de angústia para algumas pessoas: como lidar?



O extenso período de isolamento social e o ainda constante medo de contaminar-se com a Covid-19 promoveram impacto significativo na saúde emocional e vem se refletindo em dificuldade para planejar a retomada gradual das atividades sociais. Para algumas pessoas, segundo a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Baliero, essa volta à rotina de interação é uma ação que tende a ser dolorosa e merece atenção.
 
Segundo a psicóloga, tentar um equilíbrio entre o cuidado físico e psíquico é essencial nesta realidade de pandemia que ainda exige cautela. Como um primeiro passo, a psicóloga conta que é preciso identificar o motivo que torna o retorno presencial angustiante. “Distanciar-se por completo do contato com as pessoas não é saudável. Por isso, compreender se o receio é pelo medo da contaminação ou de reviver problemas que foram adormecidos nesta rotina online é crucial para a evolução do quadro”, esclarece.
 
Em ambos os cenários apontados pela especialista, um fator é essencial: o respeito pelo que se sente. “É um processo de readaptação e, portanto, não podemos cobrar a mesma eficiência e produtividade anterior ou mesmo da vida online. Respeitar os sentimentos é primordial, por isso, quando sentir angústia, ansiedade, pare, respire, lave o rosto e desligue o botão da responsabilidade por alguns instantes”, aconselha Marina.
 
No entanto, nem sempre só as pausas e atenção aos sinais são suficientes e o acompanhamento com especialista torna-se indispensável. “Essa dor em pensar em voltar para a vida social pode vir acompanhada de um histórico de problemas passados de ansiedade e introspecção, por exemplo. Portanto, esse caso pode exigir um apoio especializado e individualizado a cada paciente”, reforça.Apesar de não existir uma maneira única de lidar com esta situação, vale ficar atento a alguns aspectos:
 
- Retome a sociabilização de forma gradual e respeitando seus momentos e sentimento;
- Procure ajuda profissional. Não tenha vergonha disso;
- Não cobre de si a mesma produtividade e eficiência anterior ao período de pandemia;
- Lembre que é um processo de readaptação: formatos híbridos tendem ser melhores;
- Sempre que se sentir ansioso e angustiado, dê uma pausa e respire fundo;
- Mantenha os cuidados contra a Covid-19 e vacine-se.
 

Depois da pandemia, podemos enfrentar uma epidemia de obesidade e dores crônicas


Depois de enfrentar a pandemia do novo coronavírus, o Brasil pode assistir a uma epidemia de obesidade, a um aumento das doenças cardiovasculares e das dores crônicas. Esse cenário se deve a uma combinação perigosa entre o aumento do sedentarismo, do tabagismo, do consumo de bebidas alcoólicas e da mudança nos hábitos alimentares provocados pelos meses de quarentena. “Essa combinação letal de hábitos ruins provocou ganho de peso em boa parte da população e aumentou o sedentarismo. Se não mudarmos esses hábitos, vamos adoecer. Teremos uma epidemia de dores crônicas, um grande aumento de pessoas obesas e subnutridas e um crescimento de todos os males decorrentes da combinação entre obesidade e sedentarismo”, afirma o fisioterapeuta e phD em Neuroanatomia, Mario Sabha.

Os dados sobre a mudança nos hábitos do brasileiro constam no projeto ConVid – Pesquisa de Comportamento, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com o levantamento, 62% dos consultados não estão fazendo atividade física e 23% dos fumantes entrevistados aumentaram o uso do cigarro.


                                                                 Brasil pode enfrentar uma epidemia de obesidade,

                                                                       doenças cardiovasculares e dores crônicas


O levantamento mostrou ainda uma redução no consumo de alimentos saudáveis e o aumento do percentual de consumo de alimentos não-saudáveis em 2 ou mais dias da semana. “O problema é que quando consumimos muitos carboidratos e gorduras, alteramos nossos hormônios, enzimas, nosso sono e a disposição durante o dia”, completa Sabha.

O phd em Neuroanatomia explica que o hábito de consumir as chamadas junk foods altera nosso organismo, que passa a mandar para o cérebro a informação para consumir mais gorduras e carboidratos. “Com o tempo, nosso tecido adiposo abdominal passa a agir como uma glândula à parte, mandando para o cérebro a informação que precisamos de mais carboidratos e gorduras. Assim, fica ainda mais difícil trocar os pães, doces e fast foods por alimentos saudáveis”, completa.

Para contornar isso, explica Sabha, é indispensável fazer um acompanhamento integral da saúde. “É preciso cuidar da saúde como um todo: corpo e mente estão integrados e conectados e esse olhar é fundamental para a mudança de hábitos e a adoção de uma vida saudável”, finaliza.

12 cuidados que as empresas devem tomar na retomada do "novo normal"


Se no começo da pandemia a preocupação era remanejar as equipes e estruturas para o modelo home office, agora é garantir uma retomada das atividades segura para todos. Entre as tantas dúvidas presentes neste momento, a principal é como colocar em prática os protocolos de saúde necessários para tornar os ambientes profissionais ainda mais protegidos.
Se uma empresa permaneceu fechada durante um longo período, há uma outra preocupação além do reforço na limpeza: a manutenção dos sistemas de prevenção a incêndio. Para Carlos Henrique dos Santos, gestor de Desenvolvimento Técnico da Sprink, os planos de escape – trajetos que as pessoas devem seguir em caso de emergência – também precisam ser revisados.
“As portas de saída podem estar fechadas para entrada, mas não trancadas para escape. Além da revisão da rota de fuga, também deve ser elaborado um plano de contingência exclusivo para a pandemia. Todas essas medidas devem ser desenvolvidas por um profissional da área”, afirma o técnico.
Para manter a segurança dos patrimônios e, principalmente, da vida dos colaboradores, assim como o pleno funcionamento dos hidrantes, sprinklers, extintores, iluminação de saída e alarmes, os cuidados com a higienização também devem ser priorizados. Além do uso de máscaras obrigatório e das distribuição de álcool em gel 70%, Carlos Henrique explica como aplicar outros cuidados na retomada das atividades. A desinfecção completa deve ser feita antes da abertura. Ao longo do dia, as áreas de acesso comum ganham ainda mais atenção. Corredores, escadas rolantes, banheiros, áreas de descanso, maçanetas e interruptores devem ser higienizados frequentemente.

A mudança na rotina nos empreendimentos
Além da sanitização, os elevadores precisam ter a capacidade reduzida em 50%. Os diretórios digitais e as telas sensíveis ao toque devem ser desativados por enquanto. Já os dutos de ventilação e sistemas de purificação não podem ficar de fora dos esquemas de limpeza.
Pequenas mudanças são as maiores aliadas no distanciamento social. Nos locais onde formam-se filas, demarque linhas com espaçamento de no mínimo dois metros. Nesses momentos, o sistema de vigilância também serve para monitorar a distância entre as pessoas e o uso das máscaras.
Nos acessos aos banheiros, elevadores e escadas deve ser feito o controle quantitativo de pessoas. Cartazes com orientações nas entradas ajudam a ensinar os frequentadores a respeitarem as medidas.

Novos hábitos para as pessoas
Em todo o lugar que você estiver, evite tocar os olhos, boca e nariz. O hábito de lavar as mãos frequentemente com água e sabão por 20 segundos reduza o risco de contaminação.
Jamais utilize os bebedouros coletivos e nem compartilhe os seus objetos de uso pessoal, como copos, talheres e toalhas. Antes de usar telefones, canetas e equipamentos compartilhados, desinfete os objetos com álcool gel 70%.
As unhas devem estar aparadas e limpas, de preferência sem esmaltação.
Ao tossir ou espirrar, não cubra o rosto com as mãos e não retire a máscara. Cubra o nariz e a boca com um lenço de papel, que deve ser descartado e a máscara, trocada. Outra opção é colocar o antebraço na frente do nariz e da boca.
No trajeto de casa até o trabalho, mantenha sempre a distância mínima de dois metros das outras pessoas. Evite coletivos cheios. A carona de carro de um amigo de trabalho é uma boa opção, porém dever estar limitada a 50% da capacidade do veículo, além de evitar o uso do ar-condicionado.

Ritual ao chegar em casa
Antes de entrar, retire os calçados e coloque-os sobre um pano umedecido com solução desinfetante, com 50 ml de água sanitária para um litro de água. A prioridade é sempre higienizar as mãos. Passe álcool gel ou pano limpo umedecido com solução desinfetante em tudo que você tocou, como a chave, celular, interruptor e maçaneta das portas.
Todas as vezes que usar mochila, ela deverá ser lavada, assim como as roupas. Ao retirar as peças, coloque-as em um balde de molho, para iniciar a lavagem.
Além disso, ao chegar, a sua higienização pessoal deve ser completa, tomando banho e, inclusive, lavando os cabelos com xampu.

Avon e Juliana Rakoza ensinam quatro dicas para uma maquiagem de home office



A vencedora do 24º Prêmio Avon de Maquiagem, na categoria Influenciadora Digital, compartilha alguns truques para uma make prática em dias de quarentena

O isolamento social mudou a rotina de todxs e as demandas do dia a dia precisaram ser reorganizadas de acordo com a nova realidade de cada um de nós. Para quem não precisa sair de casa para trabalhar, o tempo que seria gasto no deslocamento tem sido útil para tirar alguns planos do papel; para outrxs, essas horas a mais no lar têm sido essencial para finalmente conciliar todas as tarefas do dia – afinal, nem sempre foi possível fazer aquela pausa para preparar o almoço ou acompanhar a lição de casa das crianças.

Nesse novo contexto de distanciamento, no qual os encontros virtuais substituíram os físicos, muitas pessoas não têm conseguido retomar o hábito de se arrumar da forma como gostariam ou costumavam fazer antes do início da quarentena. Quem nunca vestiu uma blusa chiquérrima para a reunião virtual, mas fez questão de manter a tão adorada calça de pijama?

Como cuidar das pessoas é a nossa cara, a Avon conversou com a maquiadora e vencedora do 24º Prêmio Avon de Maquiagem, Juliana Rakoza, para compartilhar alguns truques rápidos para te ajudar a fazer uma maquiagem de home office e arrasar naqueles dias de close online. Confira:


1 – CUIDADO COM A PELE
É o primeiro e um dos mais importantes passos - que não deve ser visto como desnecessário, viu? “Uma rotina simples de skincare faz bem para a pele, para o bem-estar e, claro, faz toda a diferença na make! Comece o dia lavando o rosto com um sabonete específico para seu tipo de pele e, logo após, aplique um hidratante, finalizando com um protetor solar. É valido ressaltar que todas as peles precisam de hidratação e que, mesmo estando dentro de casa, devemos aplicar protetor, já que além dos raios solares, também estamos expostos à luz azul, proveniente de celulares e computadores, nocivas à pele, que aceleram o envelhecimento”, alerta Juliana.

2 – PREPARAÇÃO DA PELE
“O segundo passo dependerá muito da sua rotina. Caso sua reunião seja naquele dia supercorrido, depois do ritual de cuidados com a pele, pule direto para o corretivo. É importante que o produto seja do tom exato ou mais próximo possível da sua pele. Aplique nos pontos de correção, como nas olheiras e em outras marquinhas que deseja camuflar. Com a pele hidratada e a aplicação do corretivo, você já perceberá a diferença!”, ensina a maquiadora.
Se tiver um tempinho a mais, antes do corretivo, aplique uma base levinha com textura mais líquida. Não tem pincel ou esponjinha? Os dedos são perfeitos e, assim, você pode aproveitar para sentir um pouco mais sua própria pele e apreciar esse momento consigo mesmx. Sele as áreas de maior oleosidade e linhas finas com um pó compacto, isso garantirá que a make durará mais tempo.
A maquiadora destaca a importância de aplicar um blush para dar ao rosto um aspecto ainda mais saudável e ensina o truque: “sempre sorrindo, aplique nas maçãs do rosto e leve o pincel para trás no sentido das têmporas, com movimentos de vai e vem. Dessa forma, o resultado ficará mais natural”, finaliza.

 Pronto, a produção já estará um pouco mais elaborada!

3 – PREPARAÇÃO DOS OLHOS
Nas reuniões virtuais, destacar os olhos pode fazer toda a diferença. Para não ter erro, uma sombra marrom aplicada com os dedos dará mais profundidade ao olhar e tornará o visual mais impactante. “Caso prefira um toque extra, aplique uma sombra clara com cintilância por toda a pálpebra móvel e uma sombra marrom apenas no cantinho externo do olho, esfumando-a até o côncavo. Aqui será necessário um pincel para essa aplicação”, explica Juliana.

As sobrancelhas também são parte essencial da região dos olhos e não devem ser esquecidas. Juliana ensina a penteá-las para cima e preenchê-las com um produto adequado e que você tenha facilidade para aplicar. Isso levantará o olhar! Aproveite para usar a mesma escovinha para esfumar o seu preenchimento, intensificando o efeito natural. Finalize com máscara de cílios.

4 – LÁBIOS       
Use seu batom favorito. A vantagem da sombra marrom é combinar perfeitamente com qualquer cor escolhida. Se preferir algo mais natural, opte por um balm com cor.
Sem dúvidas, com essas dicas, o seu mood do dia será outro!  A Avon espera que elas possam facilitar a sua atual rotina e que todxs se sintam empoderadxos e sem medo de ligar a câmera em reuniões virtuais!

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Sabonete Gel de Limpeza Facial Renew R$9,90
Protetor Facial Diário Renew Pollution Protect+ FPS 50 R$46,90




Base Líquida Power Stay R$59,99
Corretivo Líquido Matte R$29,99
Pó Compacto Facial Matte R$47,99






Blush em pó Avon R$44,99
Quarteto de Sombras Metálico Matte R$53,99






Máscara Sobrancelhas Perfeitas Avon R$34,90
Máscara de Cílios Supershock Max R$33,99
Lip Balm Tint Jelly Kiss R$19,99

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Usar máscara salva vidas!


Confira alguns modelos lançamentos da Lalalu para enfrentar essa pandemia o mais seguro possível.

O uso de máscaras se tornou um dos maiores aliados no combate contra o novo coronavírus, doença que vem assolando a nossa população, isso porque o Covid-19 é transmitido, principalmente, por gotículas de saliva contaminadas que acabam sendo levadas pelas mãos à algumas partes do corpo, como boca, nariz e olhos, por exemplo.
Desse modo, em um primeiro momento, as máscaras eram para uso exclusivo de pessoas infectadas, para evitar a contaminação involuntária. Porém, nas últimas semanas os órgaos oficiais da saúde orientaram para que todos, quando precisarem sair às ruas, utilizem máscaras para se proteger, visto que uma parte das pessoas contaminadas são assintomáticas, ou seja, não apresentam sintoma nenhum da doença! 
E é justamente por isso que o uso correto desse simples acessório pode salvar vidas.
Lalalu resolveu entrar nesse combate e começou a produzir algumas máscaras que atualmente estão sendo vendidas em fármacias, drogárias e lojas on-line de cosméticos.


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