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Alopecia de Jada Smith traz luz a uma doença que mexe com a autoestima

Extensões capilares ajudam a recuperar a confiança das mulheres, explica especialista  

A cerimônia do Oscar de ontem ficou marcada pelo tapa que Will Smith deu em Chris Rock após o comediante fazer piada sobre a cabeça raspada da esposa do ganhador da estatueta de melhor ator, pelo filme King Richard. A confusão, além de muitas manchetes, trouxe luz à doença inflamatória que a atriz Jada Smith tem e que pode causar a queda total ou parcial dos cabelos: alopecia. 

A alopecia é dividida em diversos transtornos e causas, como a alopecia androgenética, também chamada de calvície; a alopecia areata, responsável pela queda repentina nos fios que inicia com uma ou mais áreas circulares que podem ir aumentando sua extensão, alopecia total, que causa a queda capilar completa; a alopecia universal, responsável pela queda de todos os pelos e cabelos do corpo ou ainda o eflúvio telógeno, que é caracterizado pela queda de cabelo após uma experiência estressante (a maioria dos casos durante a pandemia) e o eflúvio anágeno, que é a perda capilar anormal durante a primeira fase do crescimento capilar.  

Junto com esse transtorno é natural também a vulnerabilidade da autoestima, uma vez que o cabelo é a moldura do nosso rosto, reflete e tem uma forte ligação com gostar ou não do que vemos no espelho, especialmente entre as mulheres. A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) apontou em pesquisas que cerca de 5% de toda a população feminina brasileira é acometida pela alopecia. 

Alina Carmezim, especialista em mega hair, conta que as extensões são a melhor alternativa para quem está passando por esse momento e pode ser utilizada mesmo durante o tratamento. “O mega hair oferece a oportunidade de disfarçar as partes que estão sem cabelo, sem prejudicar ou tracionar os fios naturais. Uma das técnicas mais recomendadas para essa aplicação é a Impercept, uma vez que não danifica os fios e garante um resultado natural sem deixar visível onde estão as extensões”, explica a profissional.

Além disso, a especialista, que já treinou milhares de pessoas ao redor do mundo, explica que o mega hair pode ser aplicado em todos os tipos de cabelo, seja ele cacheado, liso ou ondulado, assim como em todos os tipos de comprimento. “Já foi a época em que só era possível aplicar mega hair liso, pois hoje as extensões atuais contam com diversas texturas e cores para deixar o visual mais próximo possível do natural”, conta. 

Alina explica que é muito comum receber clientes que sofrem com a queda de cabelo, mas que ver o sorriso no rosto de cada uma após a aplicação, não tem preço. “Ver em cada aplicação a autoestima sendo recuperada é extremamente gratificante”, finaliza.


Oscar 2022: como é feito diagnóstico e quais os tratamentos para alopecia

Assunto ganhou os holofotes após Will Smith reagir a piada sobre cabeça raspada de sua mulher

A cerimônia do Oscar, maior premiação do cinema mundial, que foi realizada neste domingo, ficou marcada pela polêmica do tapa na cara que o ator Will Smith deu em Chris Rock após uma piada de mal gosto falando sobre a cabeça raspada de sua mulher, Jada Pinket Smith, que raspou o cabelo por conta da alopecia. 

A queda de cabelo em mulheres é um problema mais comum do que se imagina. Segundo a SBTr (Sociedade Brasileira de Tricologia) a procura por consultas por conta do problema aumentou 90% nos últimos meses. “A boa notícia é que existem diversos tratamentos capazes de reverter o quadro quando a calvície é provocada por alopecia”, explica Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em tricologia.

O diagnóstico é feito com exames clínicos e laboratoriais, e o mais importante deles, que determina o tipo de alopecia, é a tricoscopia, feito com uma lente especial que mostra em detalhes a camada superficial da pele do couro cabeludo, além de biópsia em alguns casos. 

O tratamento varia de acordo com o tipo de alopecia. Segundo os tabloides americanos, a mulher de Will Smith é portadora de alopecia aerata, uma doença autoimune que produz anticorpos contra o fio do cabelo, mas ele não chega a fibrosar e morrer, então a condição é reversível. Está associada a fatores emocionais, como traumas físicos, estresse e quadros infecciosos. “O tratamento geralmente envolve o uso de corticoides, loções e vitaminas para estimular o crescimento capilar, mesoterapia, entre outros”, explica a especialista.

Além da aerata, existem outros tipos de alopecia como androgenética, popularmente conhecida como calvície; por tração, quando a queda do cabelo é provocada pelo uso contínuo de rabos de cavalo ou penteados muito apertados; difusa, quando os fios pulam os estágios de crescimento capilar e vão direto para a fase de queda; senil, provocada pelo avanço da idade e mais comum acima dos 50 anos, entre outras.

 As causas são variadas e podem estar relacionadas com fatores genéticos, estresse, disfunções hormonais, anemia, entre outros. “É importante ter acompanhamento com tricologista, além de uma necessária avaliação para fazer o diagnóstico correto e determinar o tratamento específico para cada tipo de alopecia”, finaliza Patricia.


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