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Coronavírus e ansiedade
por Wagner Mota
Começo com uma pergunta: quais os valores mais importantes para você? Outra: na escala daquilo que é mais valioso para você; qual a ordem de importância?
Vamos citar alguns valores comuns a maioria de nós, sem ordem de relevância:
- Amigos
- Dinheiro
- Trabalho
- Diversão
- Esportes e hobbies
- Família
- Viagens
- Filosofias e religiões
Poderíamos continuar com uma lista bastante longa, sabemos que esses exemplos citados são muito importantes para uma vida interessante.
Um outro olhar
Por outro lado, a partir da proliferação do coronavírus em todo o mundo, sem distinção de classe social, ambiente, cultura, religião, filosofia, temos a oportunidade da reflexão para focar naquilo que realmente é essencial para a nossa vida: a saúde.
Experimente fazer uma representação, escrevendo um número zero (0) para cada um daqueles valores citados no início como: dinheiro, trabalho, amigos, família etc.
Após isso, escreva o número um (1) na frente de todos os zeros. Teremos um número grande. Agora, tome consciência de que este número um representa nossa saúde. Com ele, há um valor enorme com a junção de todos os outros zeros adicionados, posteriormente, mas se perdermos o número um perderemos aos poucos todo o restante, visto que seu valor sem o um é zero. O dinheiro, as viagens, a diversão, aos poucos tudo acaba sem a nossa saúde.
Como vimos acima, o número um representa o que há de mais valioso e o que todos nós estamos buscando fortalecer neste momento: a saúde.
Com esse atributo, todos nós podemos buscar os demais, por exemplo, valorizar mais nossa família, espiritualidade, trabalho, compromissos com as instituições e com as pessoas.
Vamos aproveitar este momento para obter os aprendizados necessários. Nós estamos sendo autênticos? Estamos fazendo o nosso melhor? Lembro-me, neste momento, de uma palestra que participei por volta do ano 2000 em que o palestrante falou: “É através de nosso trabalho que nos tornamos parceiros de Deus”.
Perguntas:
- Nós estamos sendo parceiros de Deus?
- Estamos colocando toda nossa atenção naquilo que estamos fazendo?
- Quando alguém fala conosco, estamos plenos e prestando atenção ao que está sendo dito?
- Estamos respeitando aquele ser humano à nossa frente, ou nem estamos escutando ativamente e estamos pensando na resposta que daremos?
- Estamos escutando de verdade ou estamos só fingindo que estamos presentes, quando na verdade estamos “pré-ocupados” com diversas questões que muitas vezes nunca irão se concretizar?
Talvez, após passarmos por esta onda do coronavírus, possamos ser mais humanos, conscientes, atentos e menos ansiosos. A partir de uma consciência maior, podemos avançar e levar três perguntas para toda a vida:
- Quem sou eu de verdade (Por que estou na Terra?)
- Aonde quero chegar?
- Como e a quem beneficiarei no caminho e ao chegar lá?
Não desista de buscar as respostas, pois, quando encontrá-las, nascerá de novo. Diga sim a você para ser feliz.
Wagner Mota é advogado, palestrante, instrutor de práticas meditativas e mentor de carreira, com MBA em Liderança, Inovação e Gestão pela PUC/RS.
Tensão causada pelo coronavírus pode desencadear o Bruxismo
Estresse e ansiedade são portas de entrada para a disfunção
No meio da pandemia do coronavírus é natural sermos bombardeados de informações que aumentam nossa ansiedade e causam estresse. Mesmo ao dormir, nosso corpo tem hábitos involuntários que, podem sim, estar relacionados a situações do nosso cotidiano e o bruxismo é uma delas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o distúrbio atinge 30% das pessoas no mundo e de maneira geral o diagnóstico sempre é tardio, quando o dente já sofreu algum desgaste. “O bruxismo é uma desordem funcional na qual a pessoa range muito ou pressiona os dentes durante o sono. O incômodo permanece ao longo do dia ao escovar os dentes e ao mastigar alguns tipos de alimentos”, explica Willian Ortega, especialista em Ortodontia.
Mesmo que a causa específica da doença não esteja clara, os especialistas vinculam o problema a situações de estresse, tensão, frustração e ansiedade. “O estilo de vida atribulado e os problemas que afetam nossa vida direta ou indiretamente, como a pandemia do coronavírus, por exemplo, interferem no nosso emocional de uma forma que, até na hora de dormir, não conseguimos controlar a tensão”, complementa o dentista.
Entre os potenciais sinais do bruxismo estão dores de cabeça e pescoço, zumbido no ouvido, estalos ao abrir e fechar a boca, dores na mandíbula e nos músculos da face. “Isso acontece pelo esforço dos músculos da mastigação que continuam sendo ativados mesmo durante o sono”, afirma.
Apesar das crises variarem de uma noite para outra, é fundamental o acompanhamento de um especialista. “Há casos de bruxismo assintomáticos e as pessoas só percebem com o tempo ou quando vão a uma consulta de rotina no dentista”, enfatiza Ortega.
O tratamento é focado em reduzir a dor e preservar os dentes. A placa dentária em acrílico é indicada na maioria dos casos. “O uso desse tipo de dispositivo para dormir é feito sob medida para encaixar entre os dentes protegendo-os do impacto. Apesar de não ter cura, as placas auxiliam na melhora dos sintomas”, diz.
Outra alternativa é a aplicação do botox, que no caso do bruxismo é utilizado com fins terapêuticos. A substância promove relaxamento muscular e automaticamente a diminuição de dores. “Em determinados casos a paralização do músculo pode ser benéfica trazendo uma sensação de alívio ao paciente e diminuindo até o uso de medicamentos para dor ou inflamação. Além do mais, o excesso de força e carga sobre os dentes pode acarretar em desgaste acentuado, mobilidade e até perda dos mesmos”, esclarece doutor Willian.
A procura de atividades de relaxamento, que auxiliam no combate do estresse cotidiano também pode contribuir para o controle do bruxismo. Apesar do transtorno não ser perigoso, pode causar danos permanentes. “Por isso é importante sempre consultar um especialista para que após a conclusão do diagnóstico, a melhor forma de tratamento seja indicada. Por hora, a melhor dica é buscar formas de relaxar e diminuir a ansiedade, como uma leitura leve, filmes, jogos de diversão, meditação ou qualquer outra atividade que cause prazer e relaxamento”, finaliza Ortega
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