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Coronavírus pode causar conjuntivite


Academia Americana de Oftalmologia atualiza dados e faz alerta
Conhecido por causar sintomas parecidos com os da gripe, doenças respiratórias incluindo tosse e falta de ar e, nos casos mais graves, pneumonia, dados mais recentes da Academia Americana de Oftalmologia apontam que o coronavírus também pode causar conjuntivite. 
Recentemente o Journal Medical Virology fez um estudo e apontou que dos 30 pacientes infectados pelo COVID-19 na China, 1 apresentou conjuntivite. “Este paciente tinha também o vírus SARS-CoV -2 em suas secreções oculares que deixa claro para nós que pode sim infectar a conjuntiva e causar conjuntivite”, explica o oftalmologista especialista em oculoplástica André Borba.
O contágio possivelmente acontece com o contato com a conjuntiva do olho, uma membrana que reveste a parte posterior da pálpebra e que tem a função de proteger o olho de corpos estranhos.
Outro estudo, desta vez do New England Journal of Medicine, os pesquisadores documentaram "congestão conjuntival" em 9 dos 1.099 pacientes (0,8%) com COVID-19 confirmado em laboratório em 30 hospitais da China.
Cuidados básicos como higienização das mãos, mas também de ambientes ainda é a recomendação. “Embora o índice de letalidade não seja impressionante. Casos globais: 90.870 -atualizado em 3 de março de 2020; fonte: OMS – com um total de mortes de 3.112 em 72 países diferentes, é importante monitorar e prevenir”, conclui Borba.

Como liderar uma equipe à distância com eficiência


Home Office muda a forma de trabalhar e é preciso se atualizar como líder
Com a recomendação para ficar em casa e evitar o contato com outras pessoas para prevenir a propagação da Covid-19, as empresas adotaram o Home Office, mas para muitas ainda é um desafio esse novo modelo de trabalho. Os líderes têm o papel de dar a direção e mostrar se todos estão no caminho certo, alinhados com as expectativas da empresa. Mas como fazer isso à distância?
Nessa hora todos passam pela adaptação a uma outra forma de trabalho e gestão. A liderança precisa garantir que todos saibam das suas atribuições, das metas e consigam produzir sem ninguém estar olhando. Muito diferente do modelo tradicional de trabalho com controle de horários para chegar e sair. Segundo Tathiane Deândhela, especialista em produtividade, é possível até que a equipe se torne mais produtiva sabendo que o que importa é a entrega de resultados e não o tempo trabalhado. “Se a pessoa trabalhou mais ou menos não importa tanto se no final o que todo líder quer é a entrega de resultados”, comenta Deândhela.
Confira os três conselhos da especialista, que já liderou uma equipe de 200 pessoas em sua carreira.
1 - Clareza da comunicação
Manter a comunicação entre gestor e equipe e até entre os integrantes é um ponto muito importante. Um aplicativo que ajuda muito nisso é o Trello. Todo o alinhamento fica organizado em um único lugar e evita que o líder precise cobrar pequenos passos. É possível ter uma visão geral de cada projeto e de cada um da equipe. Tudo o que puder ser feito para evitar o micro gerenciamento é importante.
2 – Ter uma rotina de reuniões periódicas
Reuniões são importantes para ajudar no foco e alinhamento de metas e expectativas de toda a equipe e dos gestores. Para reuniões eu recomento o Zoom, aplicativo para videoconferências. A dica é que tenha pauta e não seja muito extensa. Por exemplo, toda segunda-feira fazemos uma reunião para discussão das MCD (Metas Crucialmente Definitivas) para que o colaborador traga o que ele definiu como as três metas importantes dele para a semana e alinhamos juntos esse trabalho. Também revemos a semana anterior e o que cada um cumpriu do que havia sido definido. Isso nos ajuda muito, pois todos sabem o que está acontecendo e se comprometem.
3 РManter a motiva̤̣o e o incentivo
Sugiro sempre, nem que sejam 10 ou 15 minutinhos pela manhã, uma reunião de alinhamento. E o líder pode levar alguma história, metáfora, uma palavra de incentivo, uma boa notícia, um grito de guerra. Enfim, um começo positivo faz do dia mais produtivo.

Tathiane Deândhela
Especialista em Marketing pela FGV

Doenças reumáticas e o Coronavírus


Médica reumatologista, Cláudia Goldenstein Schainberg, esclarece as principais dúvidas aos paciente
Os sintomas mais comuns são de leves a moderados, que incluem febre, fadiga, tosse seca e coriza, além de casos como dores no corpo, congestão nasal, dor de garganta e diarreia.  A grande maioria, cerca de 80% das pessoas se recuperam da doença sem tratamento especial.
O grupo de risco está em pacientes acima dos 60 anos, com outars doenças crônicas como diabetes, bronquites,doenças cardíacas e pulmonares, ou em tratamento de câncer, por exemplo.
Segundo a médica Cláudia Goldenstein Schainberg, é possível que pacientes imunossuprimidos tenham a infecção de maneira mais grave. “Os pacientes reumáticos que usam imunossupressores ou imunobiológicos podem obter maior risco de contrair a doença. Por isso, é necessário que eles se mantenham em casa, distante do contato com aglomerações, lavando as mãos frequentemente e higienizando objetos”, explica a médica.
Segundo a médica, a recomendação é de que pacientes com doenças reumáticas em atividade, como o lúpus, mantenham-se em quarentena. “Caso sintam sintomas semelhantes ao novo coronavírus, como a febre alta e a falta de ar, busquem o médico para avaliação e tratamento”, ressalta.

Uma dúvida frequente dos pacientes é sobre o agravamento da doença reumática se contrair o coronavírus. A profissional explica. “Não existe ainda evidências sobre esse assunto, pois o vírus ainda é muito novo e de curta duração. A comunidade médica está trabalhando arduamente neste sentido, mas tudo ainda é muito recente para conclusões”, ressalta.

Mais uma dúvida dos pacientes é sobre os resultados positivos da cloroquina, agente indicado em muitas doenças reumáticas, anunciado nos últimos dias. “É importante deixar claro que, até o momento, não existem evidências suficientes, que indiquem o uso do medicamento em casos de infecção pelo coronavírus.
A ciência está descobrindo maneiras de combate, mas é importante não se automedicar e buscar auxílio médico com as recomendações de tratamento indicadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e do médico que acompanha o caso”, finaliza Cláudia GoldensteinSchainberg.

Sobre Cláudia Goldenstein Schainberg

Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg é especialista em Reumatologia e Reumatologia Pediátrica. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Medicina (Reumatologia) pela Universidade de São Paulo (1993) e doutorado em Medicina (Reumatologia) pela Universidade de São Paulo (1997).
Fez Fellowship no New England Medical Center e Boston Floating Hospital, Tufts University em Boston, EUA e na Toronto University, Toronto, Canadá (1988).
Atualmente exerce atividades de assistência, ensino e pesquisa na Faculdade de Medicina da USP, onde chefia o Laboratório de Imunologia Celular do LIM-17 e o Ambulatório de Artrites da Infância.
É médica assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, atuando nos Ambulatórios de Osteoartrite (artrose), Gota e Espondiloartrites.
Também faz parte do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Sírio Libanês e Alemão Oswaldo Cruz.

Empreendedora tocantinense aposta no delivery para driblar crise do coronavírus nesta Páscoa


Com as medidas de isolamento, a entrega em casa se tornou peça chave para vendas

 
A crise do coronavírus e o isolamento social determinado pelas prefeituras caiu como uma bomba no comércio. As empresas do ramo alimentício -  que estavam preparadas para a Páscoa,  data muito importante para muitos micro e pequenos empreendedores -  tiveram que se readequar para o momento. 
 
Um exemplo é a empreendedora Jenny Barp, que há cerca de 6 anos trabalha com bolos e doces. Para ela, a Páscoa é uma das melhores datas datas do ano. Neste ano, ela como muitos brasileiros estão incertos com o que irá ocorrer. “Realizamos as compras do nosso estoque com uma certa antecedência para garantir melhores produtos e menor preço. Após as compras a crise do Coronavírus chegou. Estamos apreensivos mas estamos nos reiventando para passar pelo momento”, revela. 
 
Entre as inovações para 2020, está o serviço de delivery. A empreendedora  nunca tinha apostado nesse serviço. “Nossos clientes estão acostumados a vir aqui retirar o produto, mas precisamos ter cuidado neste momento. O delivery é bom para a nossa segurança e para o cliente que tem o mínimo de contato com o outras pessoas”, explica.
 
Jenny conta que outras medidas foram adotadas para maximizar as vendas neste momento de grande incerteza econômica. A principal delas, segundo a empreendedora foi a parceria com outras micro e pequenas empresas. "Fechamos parcerias com floriculturas e empresas que fornecem cestas e presentes. Dessa maneira, nosso produto está exposto mais vezes", finaliza. 

Como tornar home office mais produtivo para enfrentar Covid-19


Considerado um benefício para proporcionar melhores condições de trabalho, a modalidade home office se tornou alternativa para muitas empresas protegerem seus clientes e colaboradores das ameaças do coronavírus (Covid-19). "Apesar de proporcionar uma série de vantagens aos colaboradores, como flexibilidade de horário com deslocamento e comodidade ao profissional, a atividade remota requer muito mais organização individual, monitoramento e capacidade de colaboração dos líderes e entre as equipes. Pois o previsto e o planejado nem sempre acontecem e as pessoas ficam mais tensas frente ao novo. E agora estamos num tempo de imprevistos", afirma Janaína Rost, head da TackTMI, empresa de treinamentos corporativos e desenvolvimento de talentos da multinacional de recursos humanos, Gi Group.

Um dos principais desafios tanto para empresas como para os colaboradores que passam a dar expediente em casa é manter a equipe focada e manter o ritmo de produtividade.

Para ajudar as empresas a proteger seus funcionários e clientes da pandemia e dar andamento às suas atividades com eficiência, a TackTMI desenvolveu uma plataforma de conteúdos virtuais com treinamentos acessíveis e de rápida aplicação, que tratam das principais questões que envolvem desde gerenciamento de equipes remotas a administração do tempo de trabalho, como manter a comunicação e interação entre diversos públicos, melhorar a produtividades das vendas, no modelo virtual, entre outros.

"Os conteúdos virtuais, dinâmicos e interativos foram idealizados para ser uma ferramenta de apoio para as organizações e seus colaboradores, e atendem a missão da companhia de contribuir para o desenvolvimento do mercado de trabalho mesmo diante dessa problemática que requer esforço de todos e novas formas de fazer as coisas, com criatividade e inovação", afirma a executiva.

Lições fundamentais

Entre as principais recomendações para profissionais que estão trabalhando em casa estão:

1.Recursos Tecnológicos: Equipamentos e softwares, que devem ter boa condição e completa atualização. Isso economiza tempo e estresse, afinal diminui o imprevisto. Redes de conexão são outro aspecto importante. Como os internautas ficam mais expostos, a área de segurança da informação precisa estar orientada ao negócio, criando práticas que agilizem e acelerem essas novas formas de atuação fora dos sites físicos. Estar alinhado com seu time de TI, através de políticas de fácil implementação e combinações torna o novo modelo remoto mais rápido, fácil e eficaz. Acessos a VPN (rede privada virtual) estão inclusos.

2.Recursos de estrutura física e lógica do trabalho em casa: Organize a rotina de horários, a forma de se preparar e sentar-se no seu espaço ou estação de trabalho. Monte um local que sirva de base, com seus recursos necessários, que hoje são diversos, desde canetas e lápis a mouse, carregadores, fones de ouvido e equipamentos como ipad, tablets. Outros recursos também são importantes: água, café e tudo que na lógica do escritório estão ao alcance.

3.Como gerenciar o tempo: Identifique o que de fato precisa e o que na verdade te "rouba tempo". Use ferramentas que possam te manter focado e gerencie o expediente, como a técnica do "Pomodoro" que consiste na utilização de um cronômetro para dividir o trabalho em períodos de 25 minutos, separados por breves intervalos de 5 a 10 minutos. Deixar o celular em modo avião durante este período, desligar o whatsapp web, notificações de e-mail e do celular, também ajudam na concentração.

4.Paradas físicas e mentais: Reserve tempos para paradas em intervalos regulares, como a cada duas horas, por exemplo. Cansou da produção? Pare 5 minutos, fique de pé, mude de local, assim você voltará muito mais ativo. Se dedicar a algumas atividades extras durante os intervalos ajudam a tornar o ambiente mais produtivo. Brincar 10 minutos com o "pet" ou 15 minutos com o seu filho, praticar ioga e meditação com ajuda de aplicativos gratuitos são algumas das alternativas para te dar mais energia e produtividade.

5.Invista no aprendizado: Aproveite esse breve tempo livre para começar algo novo, como acessar e-books ou cursos online. Existem inúmeros treinamentos e conteúdos virtuais oferecidos por renomadas instituições, muitos deles gratuitos e bastante acessíveis, que tratam de temas como melhorar apresentações em clientes e reuniões com equipe. Faça uso desse tempo para fazer atualização em metodologias ágeis, que dão vazão ao conhecimento e ainda aumentam as habilidades.

6.Crie novas conexões com quem convive: O apoio mútuo é importante nos tempos de crise. Encontre um novo jeito de se comunicar, mesmo que seja virtualmente, para se manter conectado, seja com familiares que estão geograficamente mais distantes e isoladas pela quarentena, vizinhos, amigos, colegas e pessoas que estão próximas. Um bate-papo por vídeo ou telefone, nem que seja por 5 minutos, ajuda a recarregar as energias e até dar um ânimo ao colega de trabalho que estava mais triste ou quieto em reunião em vídeo conferência.

"Estamos vivendo um momento delicado da história, com impactos da "quarentena" em todos os setores da economia. Mas acreditamos que este episódio vai moldar o futuro do mercado de trabalho, difundindo ainda mais o uso de novas ferramentas tecnológicas para gestão de pessoas e equipes, acesso às informações, adaptação de processos, inclusive com possíveis simplificações e até diferentes oportunidades profissionais", afirma a executiva. "Caberá a cada empresa e colaborador se adaptar e aprender como trabalhar de maneira eficiente e flexível fora da empresa, com o cuidado e segurança que as empresas devem proporcionar ao trabalhador".

A importância de se manter otimista em situações de isolamento

O terapeuta transpessoal Robson Hamuche sugere exercícios mentais e físicos para mitigar os efeito psicológicos do confinamento a que a população brasileira precisa se submeter em razão do Covid-19
Quando estreou em 2002, o programa televisivo Big Brother Brasil despertou nos telespectadores curiosidade e estranhamento. O interesse de muitos por esse tipo de entretenimento veio justamente do inusitado da situação, em que os participantes perdiam qualquer contato com o mundo externo, sendo obrigados a ficar confinados em uma casa. Passados 20 anos, precisamos admitir que a vida é sobretudo irônica. No momento em que mais uma edição do reality show é transmitida, não são apenas os participantes do programa que estão confinados, mas boa parte da boa população brasileira e mundial.

Isso tudo para que consigamos nos proteger da pandemia do novo coronavírus, uma família de vírus que causa infecções respiratórias e que provoca uma doença chamada Covid-19. Trata-se de uma infecção com alto grau de contágio e que acomete com mais gravidade o chamado grupo de risco, formado por idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, asma, problemas cardíacos e renais, além de fumantes. Apesar disso, crianças e jovens saudáveis também se contaminam e podem transmitir o vírus para indivíduos do grupo de risco. Nesse sentido, a grande importância do confinamento.

Manter-se apartado de qualquer convívio social, no entanto, não é uma atitude fácil de se tomar. Problemas emocionais e psicológicos podem surgir deste isolamento. Nesse sentido, para o terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar e escritor, Robson Hamuche, antes de tudo, é necessário distinguir claramente o isolamento a que estamos submetidos atualmente da solidão. Esta pode ser sentida mesmo se a pessoa estiver rodeada de amigos, por exemplo. "Se ela já estiver repleta de pensamentos negativos e pessimismo, estar perto ou distante de alguém não fará nenhuma diferença", justifica.

Dessa forma, de acordo com Hamuche, a experiência atual de confinamento não precisa necessariamente ser ruim, eivada de tristeza e solidão. "Em relação ao que estamos vivendo hoje, esse isolamento obrigatório, podemos encarar a situação de maneira negativa ou positiva, como sempre. Tudo depende de nós", diz.

Segundo o terapeuta, diante de tal situação, não é recomendável que fiquemos focados exclusivamente na doença. Informações sobre o vírus e como evitá-lo são necessárias e sempre bem-vindas, obviamente. Contudo, conforme Hamuche, sentar-se em frente a televisão e assistir apenas o crescimento exponencial do vírus no Brasil e no mundo e de como milhares de pessoas já faleceram em razão dessa doença, certamente acarretará problemas para a nossa saúde mental, gerando ansiedade e tristeza.

Apesar do momento difícil, é necessário, segundo o terapeuta transpessoal, que as pessoas se mantenham otimistas. "Elas devem estar conscientes do problema e tomando as providências necessárias para combatê-lo, mas repletas de pensamentos positivos e de esperança", afirma.

Hamuche é autor do livro "Um compromisso por dia - Pequenas ações diárias que podem mudar a sua vida", que conta com diversos exercícios mentais e físicos, que certamente podem ajudar em situações de isolamento como a que estamos vivenciando na atualidade. De acordo com os ensinamentos do livro, ao invés de sucumbirem, apenas se alimentando de pensamentos negativos e sofrimento, as pessoas podem usar o momento para se redescobrirem, evoluírem mentalmente e se sentirem melhor. Entre as ações recomendadas por Hamuche em tempos de quarentena estão: a meditação; a leitura; e até a arrumação da casa. Cuidar do corpo também é essencial, para isso exercícios físicos são indicados.

Quarentena não é sinônimo de férias e muitas pessoas continuam trabalhando em regime de home office. Para quem tem família, Hamuche sugere uma separação bem pensada das tarefas, afinal haverá outras pessoas com quem você estará dividindo o espaço. De nada adiantará esse tempo de isolamento, se você se dedicar apenas à função profissional. Nesse sentido, usar o tempo livre em casa para conversar com familiares é muito importante. "Aproxime-se, aproveite a ocasião para passar mais tempo juntos, ouça as dificuldades de seus familiares e entenda como pode ajudar", sugere.

Para quem tem criança pequena, Hamuche recomenda ainda uma série de brincadeiras com o intuito de ajudar pais e mães na difícil arte de entreter os pequenos no período de isolamento. São atividades lúdicas, permitidas a todas as famílias, independentemente da condição sócio-econômica, pois são realizadas com brinquedos confeccionados a partir de materiais baratos (papel, papelão, pratinhos e copos de papel) e já existentes na casa (rolos de papel higiênico, caixa de fósforo, palitos e pregadores de roupa).

Por fim, o terapeuta acredita que essa situação delicada à qual o mundo atravessa é um momento propício para que as pessoas reflitam e evoluam, pois estão tomando consciência à força de que os seres humanos são interdependentes. "Se eu for contaminado por essa doença, posso transmiti-la para outros, o que fará o mundo inteiro sofrer. Fronteiras não separam nada", argumenta. Desse modo, de acordo com Hamuche, torna-se claro e evidente que não somos apenas indivíduos isolados, ou seja, que dependemos de muitos outros, e que precisamos agir de maneira conjunta para não sofremos ainda mais. "Precisamos aproveitar o ensejo para compreendermos que somos uma sociedade integral", diz.

OMS declara pandemia de Coronavírus


A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, os diretores ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.

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