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Remédios podem potencializar efeitos do coronavírus


No Brasil, a primeira morte registrada foi de um homem de 61 anos hipertenso e cardiopata. De acordo com o médico do Departamento de Cardiologia da Rede Mater Dei e do Hospital Belo Horizonte, Dr. Augusto Vilela, os pacientes com doenças crônicas, como aqueles com problemas no coração, têm maior risco de complicações. “Com isso, quando infectados, correm o risco de, secundariamente, descompensar a doença de base (caração, pressão, diabetes, pulmão, doença reumatológica) levando a complicações sérias, decorrentes do coronavírus”, ressalta.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os pacientes portadores de doenças crônicas, que representam em torno de 25 a 50% do total dos infectados, apresentam maiores taxas de mortalidade. Cerca de 10,5% dos pacientes com problemas cardiovasculares e 6% dos hipertensos morrem por causa da Covid-19.

Além dessa questão, há outro ponto que se deve ficar atento: remédios para tratamento cardíaco, diabetes e inflamações estão sendo cogitados que podem piorar o quadro de quem for infectado pelo novo coronavírus. “Porém não há nenhuma evidência científica que confirme tal informação, e a orientação das sociedades médicas é que o paciente não interrompa a medicação pelo risco de descompensar o tratamento”, alerta Dr. Augusto. Dessa forma, os pacientes infectados e que tenham diabetes, hipertensão ou insuficiência cardíaca devem ter mais atenção no acompanhamento médico.

Os efeitos também foram apontados no uso do ibuprofeno, em estudos preliminares. Com base em novas pesquisas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que, por enquanto, não há contraindicação do uso do medicamento.

Para repercutir a pesquisa, sugerimos o Dr. Augusto Vilela. Estamos à disposição para marcação de entrevistas.

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