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Animais de apoio são suporte emocional e ajudam na depressão





Foram inúmeros os impactos gerados pela pela Covid-19 e um deles foi sentido diretamente na saúde mental, que teve uma piora de 53% entre os brasileiros, segundo uma pesquisa divulgada pelo portal de notícias BBC. Paralelo a este aumento e por consequência dele, a adoção de pets subiu mais de 10% no país. 

Com o isolamento social, muitos brasileiros foram em busca de pets para suprir a solidão. De acordo Fernanda Rabaglio, CEO da Matilha Brasil, empresa especializada em marketing de influência pet, ter um animal de estimação passou a ser uma opção para quem não tinha tempo e, com a pandemia passou a estar mais em casa, como também para quem sentia falta de uma companhia durante o home office, por exemplo. 

“Ter um pet pode ser um modo de ter apoio emocional para trabalhar equilíbrio, redução de ansiedade e tratamento de depressão, por exemplo. Isso acontece por vários motivos, mas sobretudo, porque o pet te desvia de focos de stress como, trabalho, estudo, pandemia e finanças”, comenta Fernanda, que tem uma rotina diária com seus pets e afirma que seu cão de apoio emocional foi fundamental para os cuidados da sua saúde mental. 

Animais de apoio 

Um animal de estimação, como ressalta Fernanda, desvia focos de stress e auxilia na saúde mental do tutor, já o animal de apoio emocional vai além disso, ele precisa da sensibilidade e percepção do seu tutor em uma conexão muito profunda de conhecimento recíproco, além de um adestramento básico para convívio em sociedade, que conta com dessensibilização de estímulos a possíveis sustos e situações de stress. 

Um pet de apoio emocional pode ser suporte em vários momentos, a depender das necessidades de cada um. “Há pessoas que têm pânico de visitar lugares novos sozinhas ou com muita gente, como no centro da cidade. Nestes casos, o cão é suporte em companhia, faz a pessoa não se sentir sozinha e dá conforto, abrindo caminho, guiando e transmitindo boas energias”, observa a CEO. 

Sendo assim, a escolha do animal de apoio emocional é relativa e deve estar diretamente relacionada ao dia a dia de cada um. No Brasil, usualmente, usa-se o cão como animal de apoio emocional por ser uma espécie que é facilmente treinada para convívio em sociedade. Contudo, a escolha vai muito além da facilidade de adestramento. “Um pet de apoio passa pela necessidade de ser um animal que agrade o tutor. Sendo assim, se o objetivo é ser um apoio emocional e a pessoa tem medo de gatos, não faz sentido adotar um”, conclui Fernanda. 

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