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Radiação Máxima: não há mais horário seguro para tomar sol

ABCDE das Pintas: "Toda pinta tem de ser observada e muito bem observada, de crianças a idosos"
Divulgação Flávia Villela


Além do protetor solar obrigatório, dica para as férias pós-vacinas é abusar de roupas e chapéus com fator de proteção

“Não dá mais para falar para tomar o sol antes das 10h e depois das 16h, o índice de radiação hoje é bem alto.” O alerta é da médica Flávia Villela, especialista em dermatologia e estética, e vai principalmente para quem já planeja férias de fim de ano agora que as vacinas contra covid-19 estão em dia para boa parte da população. 

A pandemia ainda está em curso, mas os protocolos de segurança devem mudar com a liberação do uso de máscaras em locais abertos. A especialista afirma que o cuidado  agora deve ser redobrado, principalmente depois do longo período de confinamento, no qual a  pele ficou menos exposta ao sol. “A dica é sempre a proteção solar, uso do filtro solar em todo corpo, inclusive no couro cabeludo, com as roupas de proteção ultravioleta, UVA e UVB, bonés, blusas, biquínis, maiôs, vários acessórios para proteger nossa pele”, afirma.

Foram dois anos de uso de máscaras e de isolamento social para grande parte das pessoas. Flávia Villela diz que, além das proteções contra o sol, é importante conferir manchas e pintas que possam ter surgido no corpo e rosto antes de tomar sol diretamente nessas áreas. “Toda pinta tem de ser observada e muito bem observada, de crianças a idosos”, explica a médica.   

ABCDE das Pintas 

“Diferenças das lesões podem soar como um alerta quando identificamos uma pinta”, conta Flávia Villela.Para saber quais sinais na pele indicam perigo, a médica indica uma técnica simples de observação chamada ABCDE das Pintas. A pessoa pode fazer em casa mesmo e, identificando algum dos cinco pontos, vai saber se é hora de procurar um dermatologista. 

São eles: assimetria no formato (um lado mais que o outro); bordas (pintas redondas são normais, mas se estiverem irregulares nos cantos, pode ser um indício de que precisam de remoção); cor alterada (variedade de tons, geralmente de preto); diâmetro maior que 6 mm e evolução (mudanças em tamanho, forma, cor, casquinhas e sangramento).

“Câncer é o que mais nos preocupa, mas existem outras manchas decorrentes do do sol, sem contar o envelhecimento da pele. Se a pessoa, entretanto, tem antecedente de câncer de pele nos pais ou avós, é interessante uma avaliação de todo corpo a cada 6 meses”, diz a médica. 

Muitas vezes a situação se resolve apenas com uma pequena remoção cirúrgica da pinta ou com um procedimento de prevenção. “ Se for o caso, o médico remove a pinta e encaminha para biópsia. Há também vários tratamentos em consultório mesmo, como peeling e laser, que fazem as remoções das manchas do sol.”, aponta Flávia Villela. 

O que provoca manchas e pintas na pele? 

“As pintas são um erro de produção do nosso organismos e formam uma reação hiperplásica. São muito comuns, tem pessoas com vários tipos de pintas e não são malignas, mas tem de ser observadas”, conta a médica Flávia Villela. 

Já as manchas são reações diferentes e podem ou não estar ligadas à exposição ao sol. “Manchas são mais organizadas que as pintas. Também são maiores e mais diversificadas”, destaca a especialista. Ela recomenda sempre uma avaliação clínica para um veredito final sobre o risco da mancha ou pinta. 

 

SAIBA MAIS

O que o ABCDE das Pintas observa

Assimetria (um lado mais que o outro)

Bordas irregulares

Cor muito variada

Diâmetro maior que 6 mm

Evolução (mudanças em tamanho, forma, cor e sangramento)

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