Publicidade

Meditação ajuda a reduzir estresse



Desde 2019, pacientes em reabilitação do INTO podem participar de sessões guiadas promovendo equilíbrio e vitalidade

O Dia Mundial de Combate ao Estresse, celebrado no próximo dia 23, chama a atenção para os cuidados com o bem-estar emocional, sobretudo em tempos de pandemia. A prática da meditação pode ser uma importante aliada na redução dos níveis de estresse e ansiedade. No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no Rio de Janeiro, a atividade – já reconhecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – vem contribuindo, desde 2019, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

Segundo Raphael Rezende, fisioterapeuta responsável pelo grupo de meditação do INTO, as práticas podem promover benefícios imediatos, como sensações de tranquilidade e bem-estar, que são extremamente raras na realidade de muitas pessoas, considerando o acelerado ritmo da vida contemporânea.

"Eu tento construir práticas simples de serem replicadas em casa, que caibam no cotidiano das pessoas. Quando a atividade é realizada de maneira frequente, ela reduz as dores e contribui para que as percepções físicas e a integração mente-corpo sejam mais apuradas", explicou o fisioterapeuta.

Para a paciente Maria das Graças, de 67 anos, a meditação passou a fazer parte do cotidiano. “Eu não deixo de faltar nenhuma reunião da meditação no INTO, porque sei que vou sair renovada, pronta para cumprir minhas tarefas. Faço a meditação há mais de um ano, desde que amputei uma parte da perna, e essa atividade passou a me fortalecer todos os dias”.

Frequentando as sessões de meditação também há mais de um ano, a paciente Sandra Lúcia Bastos, de 62 anos, conta que a prática tem sido ferramenta importante no alívio das dores causadas pela fibromialgia. “Eu não conseguia ter uma noite de sono tranquilo, devido às fortes dores que sentia. A meditação me trouxe qualidade de vida”, detalha Sandra.

Interrompidas de março a agosto do ano passado por conta da pandemia, as atividades de meditação - que já beneficiaram cerca de 60 pessoas - precisaram ser readaptadas e hoje acontecem quinzenalmente, recebendo de três a quatro pacientes por sessão.

"Atualmente, nós temos um grupo de 30 pacientes que frequentam regularmente as sessões. A meditação é uma atividade que, habitualmente, as pessoas não têm acesso. Então, ver o engajamento desses pacientes é um ganho enorme não só para a atividade, mas também para o meu trabalho", comemora Raphael.

A atividade oferecida pelo INTO é, na maioria das vezes, o primeiro contato dos pacientes com a meditação. A paciente Lucia Regina de Lima, de 59 anos, relata que esse tratamento a ajudou, não só a lidar com as dores após cirurgia de ombro, mas também na vida pessoal. “Eu moro sozinha e a meditação passou a ser um apoio na minha vida. Não sei o que faria, caso não tivesse acesso a essa atividade do INTO. Foi algo transformador para mim”, conclui.

Compartilhe:

COMENTE!

Publicidade