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A beleza da área dos olhos em tempos de uso da máscara de proteção

Aprenda como cuidar dessa região e os procedimentos mais procurados
para valorizar o olhar
Fonte: Istockphoto


Com o cenário atual de pandemia, o uso da máscara de proteção já é um acessório que faz parte do nosso dia a dia, e a área do rosto que fica mais em evidência são os olhos. Para entender como cuidar e até realçar a beleza dessa região com a ajuda da estética médica, a dermatologista Ligia Colucci (CRM-MG 35387/RQE16917 ) esclarece o tema.

Segundo a médica, a área dos olhos é a região da pele mais fina e sensível, a pele possui menos de 2mm de espessura e, por ser um local muito delicado, sofre mais cedo com o processo de envelhecimento, tanto com a perda de gordura superficial, quanto de elasticidade.

Mesmo com o uso da máscara, não podemos deixar de manter a higienização do rosto com sabonete específico para cada tipo de pele, hidratar e reaplicar o filtro solar também nessa região. “Escolha um filtro oftalmologicamente testado, pois eles protegerão sem risco de reação. Noto em alguns pacientes a falta de reaplicação do filtro solar, por causa da máscara e uma maior valorização da área dos olhos com uso de maquiagem. Porém, é importante também retirar a maquiagem com produtos específicos antes de dormir”, revela a médica.

O olhar sempre foi importante na comunicação, porém agora não temos mais o sorriso e os olhos são o principal ponto de comunicação entre as pessoas. Segundo a dermatologista, com esse novo fator, houve um aumento na procura por procedimentos que valorizam essa área do rosto. “O procedimento mais procurado é a aplicação de toxina botulínica A seguido dos preenchimentos com ácido hialurônico. Há outros procedimentos que dependem da necessidade de cada paciente, como o ultrassom microfocado para ajudar na abertura ocular, estímulo de colágeno e associação com lasers, que também são coadjuvantes no tratamento. A avaliação em consulta irá determinar o que deve ser feito”, comenta Dra. Ligia.

Os sinais de envelhecimento como o famoso “pé de galinha” e as olheiras por estresse são queixas comuns no consultório. “O movimento constante ao sorrir e comunicar-se com quem está ao nosso redor pode levar à formação de marcas de expressão na região. Mas é importante lembrar que não somente o movimento repetitivo causa o problema. A perda do compartimento de gordura de toda a região da pálpebra inferior e lateral também resulta nas linhas de expressão e será somente resolvida com uso do ácido hialurônico para reestruturação da área, tratando então os “pés de galinha” e também as olheiras ou bolsas, caso haja indicação”.


Em alguns casos de excesso de pele, a doutora Ligia Colucci indica a beflaropastia, que Ã© uma cirurgia plástica realizada nas pálpebras. Essa operação corrige o excesso de pele, gordura e flacidez muscular do território palpebral. “Após uma avaliação médica criteriosa, em alguns casos pode ser necessário uma cirurgia. Porém, mesmo depois da cirurgia, o paciente pode sim fazer esses procedimentos minimamente invasivos para manter os resultados” acrescenta a médica.

A dermatologista orienta que qualquer desejo de mudança estética deve ser acompanhado de uma avaliação médica e que não há uma faixa etária indicada para cada procedimento. “Gosto de falar que não existe idade ideal, mas indicação ideal e quem deve decidir em conjunto com você é seu médico de confiança”, esclarece a dermatologista.

Os procedimentos estéticos podem resgatar uma beleza original e a confiança de cada paciente, sem que se perca a naturalidade. Ser original também é encarar a mudança que desejar e se abrir para novas experiências, como o procedimento estético.

Olhar hipnotizante com as novas máscaras de cílios da Lalalu


As novidades da marca possuem Manteiga de Karité e Babaçu, D-pantenol e Vitamina E

Apostando nas principais tendências de maquiagem, a Lalalu acaba de lançar novas máscaras de cílios da Linha Hypnôse: Big Volume, Along e Cristal. São três opções para deixar os fios ainda mais bonitos, definidos, com volume e alongados.
Além disso, os lançamentos tratam os cílios, já que contém ativos que ajudam a manter os fios saudáveis. Confira mais detalhes de cada máscara:
Big Volume – Desenvolvida para dar mais volume aos cílios, a máscara contém Manteiga de Karité e Vitamina A e E, deixando os fios mais brilhosos e protegidos de radicais livres como poeira e radiação solar.
Along – Com um pincel especial e super tendência, essa máscara alonga os cílios e os deixam mais nutridos e hidratados por conta da Manteiga de Babaçu em sua fórmula.
Cristal – Desenvolvida de forma incolor, a máscara pode ser usada para dar um ar mais natural nos cílios ou antes das outras máscaras, potencializando os efeitos. Sua fórmula possui D-pantenol, proporcionando hidratação, flexibilidade e resistência aos cílios.
Preço Médio: R$18,00

Blusa de inverno: saiba como se vestir com estilo nas épocas mais frias do ano

“No inverno ficamos mais elegantes”, é uma frase muito comum quando as estações mais frias chegam. Mas, muitas vezes, ao nos vestirmos, acabamos apenas acumulando peças quentinhas e até abandonando nosso estilo pessoal. Afinal, nem sempre é fácil estar aquecido, confortável e fashion ao mesmo tempo.

Porém, não precisa ser assim. Há inúmeros modelos de blusa feminina de inverno para garantir um look quente e estiloso para quem não abre mão de se expressar por meio da moda. E não tem muito segredo!

Em primeiro lugar, é preciso se preocupar com tecidos adequados. O algodão é o melhor tecido para todas as estações, por ser confortável e respirável. No inverno, peças de algodão podem servir para ajudar nas camadas ou serem a peça principal quando bem grossas.

E outra queridinha quando o assunto é tecido de inverno é a lã. Super quente, a lã se torna essencial naqueles dias congelantes, mantendo a temperatura na medida e sendo aconchegante. Já para criar camadas que te ajudam a manter o look feminino estiloso, é só seguir alguns conselhos.


Criando looks de inverno em camadas com blusas femininas

Há muitas maneiras de se vestir para o inverno, mas há uma que é quase uma lei da moda: roupas em camadas. No entanto, nem jeans nem casacos longos são as únicas roupas para esta temporada, e você pode continuar mantendo seu estilo enquanto fazendo a adaptação ao clima.

Primeira camada: é considerada uma "segunda pele", já que as roupas ficam mais próximas do corpo para manter o calor, mas são tão flexíveis que você nem se lembra de estar usando-as.Essa camada de roupa para o frio inclui peças como meia calça ou camisa de mangas compridas.

Segunda camada: essa camada serve para ajudar na manutenção da a umidade do corpo, permitindo a respirabilidade para que a primeira camada não se molhe ou esfrie.Ela é um pouco mais soltinha no corpo, e inclui roupas como moletons, camisetas e calças em geral.

Terceira camada: é aquela que vai te proteger naqueles dias de frio intenso. Para essa camada, é preciso peças maiores e mais grossas, como casacos, jaquetas, corta-ventos, entre outras. Aqui o essencial é que ao final, as camadas não prejudiquem sua mobilidade e conforto. 

E como trabalhar essas camadas sem perder seu estilo? Simples: aproveitando a versatilidade do seu armário! Aposte em uma legging, vestido, botas de cano alto e, por cima, um casaco grosso, por exemplo.

Vestidos não são exclusivos para a primavera e para o verão. Você também pode usá-los no inverno! Escolha aqueles com mangas compridas e tecido grosso, como algodão ou lã, e complemente com um casaco. O mesmo serve para saias. Como com vestidos, escolha aquelas feitos de material mais quente e vista por cima de meia-calça ou leggings. Para os pés, botas de cano alto são sempre ótimas aliadas da moda feminina para manter as pernas aquecidas.

E então, viu como dá sim pra ficar super estilosa no frio?! Aposte nas suas peças favoritas e crie camadas de maneira confortável e cheias de personalidade! Comece com suas blusas de inverno femininas mais práticas e vá reinventando looks com complementos e acessórios em geral!


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12 cuidados que as empresas devem tomar na retomada do "novo normal"


Se no começo da pandemia a preocupação era remanejar as equipes e estruturas para o modelo home office, agora é garantir uma retomada das atividades segura para todos. Entre as tantas dúvidas presentes neste momento, a principal é como colocar em prática os protocolos de saúde necessários para tornar os ambientes profissionais ainda mais protegidos.
Se uma empresa permaneceu fechada durante um longo período, há uma outra preocupação além do reforço na limpeza: a manutenção dos sistemas de prevenção a incêndio. Para Carlos Henrique dos Santos, gestor de Desenvolvimento Técnico da Sprink, os planos de escape – trajetos que as pessoas devem seguir em caso de emergência – também precisam ser revisados.
“As portas de saída podem estar fechadas para entrada, mas não trancadas para escape. Além da revisão da rota de fuga, também deve ser elaborado um plano de contingência exclusivo para a pandemia. Todas essas medidas devem ser desenvolvidas por um profissional da área”, afirma o técnico.
Para manter a segurança dos patrimônios e, principalmente, da vida dos colaboradores, assim como o pleno funcionamento dos hidrantes, sprinklers, extintores, iluminação de saída e alarmes, os cuidados com a higienização também devem ser priorizados. Além do uso de máscaras obrigatório e das distribuição de álcool em gel 70%, Carlos Henrique explica como aplicar outros cuidados na retomada das atividades. A desinfecção completa deve ser feita antes da abertura. Ao longo do dia, as áreas de acesso comum ganham ainda mais atenção. Corredores, escadas rolantes, banheiros, áreas de descanso, maçanetas e interruptores devem ser higienizados frequentemente.

A mudança na rotina nos empreendimentos
Além da sanitização, os elevadores precisam ter a capacidade reduzida em 50%. Os diretórios digitais e as telas sensíveis ao toque devem ser desativados por enquanto. Já os dutos de ventilação e sistemas de purificação não podem ficar de fora dos esquemas de limpeza.
Pequenas mudanças são as maiores aliadas no distanciamento social. Nos locais onde formam-se filas, demarque linhas com espaçamento de no mínimo dois metros. Nesses momentos, o sistema de vigilância também serve para monitorar a distância entre as pessoas e o uso das máscaras.
Nos acessos aos banheiros, elevadores e escadas deve ser feito o controle quantitativo de pessoas. Cartazes com orientações nas entradas ajudam a ensinar os frequentadores a respeitarem as medidas.

Novos hábitos para as pessoas
Em todo o lugar que você estiver, evite tocar os olhos, boca e nariz. O hábito de lavar as mãos frequentemente com água e sabão por 20 segundos reduza o risco de contaminação.
Jamais utilize os bebedouros coletivos e nem compartilhe os seus objetos de uso pessoal, como copos, talheres e toalhas. Antes de usar telefones, canetas e equipamentos compartilhados, desinfete os objetos com álcool gel 70%.
As unhas devem estar aparadas e limpas, de preferência sem esmaltação.
Ao tossir ou espirrar, não cubra o rosto com as mãos e não retire a máscara. Cubra o nariz e a boca com um lenço de papel, que deve ser descartado e a máscara, trocada. Outra opção é colocar o antebraço na frente do nariz e da boca.
No trajeto de casa até o trabalho, mantenha sempre a distância mínima de dois metros das outras pessoas. Evite coletivos cheios. A carona de carro de um amigo de trabalho é uma boa opção, porém dever estar limitada a 50% da capacidade do veículo, além de evitar o uso do ar-condicionado.

Ritual ao chegar em casa
Antes de entrar, retire os calçados e coloque-os sobre um pano umedecido com solução desinfetante, com 50 ml de água sanitária para um litro de água. A prioridade é sempre higienizar as mãos. Passe álcool gel ou pano limpo umedecido com solução desinfetante em tudo que você tocou, como a chave, celular, interruptor e maçaneta das portas.
Todas as vezes que usar mochila, ela deverá ser lavada, assim como as roupas. Ao retirar as peças, coloque-as em um balde de molho, para iniciar a lavagem.
Além disso, ao chegar, a sua higienização pessoal deve ser completa, tomando banho e, inclusive, lavando os cabelos com xampu.

Como Montar um Curso Online de Automaquiagem

Juliana Rakoza


Descubra um passo a passo para você começar a ganhar dinheiro online

Como maquiadora e prestadora de serviço, consigo entender exatamente tudo o que você está passando e pensando neste momento. Juliana Rakoza
Desde março sem poder fazer os seu atendimentos, as clientes inseguras em contratar o nosso serviço (agora e no futuro), diversas questões de Biossegurança que ainda estamos sem entender direito o que poderemos ou não fazer durante os nossos serviços, ou seja, vivemos um mar de incertezas.
Neste treinamento de 4 horas ao vivo eu vou te ensinar:
✦ Como funciona o mercado de Beleza EAD;
✦ Melhores plataformas online para oferecer o seu curso;
✦ As melhores estratégias para ensinar maquiagem a distância;
✦ Por onde começar a organizar o seu curso;
✦ Quais habilidades você precisará desenvolver para se destacarno mercado;
✦ Técnicas de apresentação pessoal;
✦ Como escolher o seu público alvo;
✦ Entendendo as necessidades da cliente;
✦ Qual conteúdo ideal para oferecer para suas clientes;
✦ Como criar a grade do curso e plano de aula de acordo como perfil
de turma ou cliente;
✦ Como definir a carga horária do seu curso;
✦ Lista de materiais necessários;
✦ Qual a estrutura física que você deve pedir para que as suas clientes tenham
para obter o melhor aproveitamento da aula;
✦ Como criar o material didático ideal;
✦ Como precificar o seu curso;
✦ Ferramentas para criar artes de divulgação;
✦ Como oferecer e vender o seu curso nas plataformas digitais.
Eu vim aqui te escrever para te acalmar e trazer um conforto neste coração! Vim te mostrar que se você começar a AGIR AGORA, da maneira certa, você pode começar a ter uma nova fonte de renda através das Vendas Online de Cursos de Automaquiagem.

Data: 04/07/2020
Horário: 09h à 13h

Relacionamento Abusivo

Você vive um relacionamento abusivo?
*Lúcia Moyses

Não é fácil definir um relacionamento abusivo, muito menos identificar se você é o abusador ou o abusado. Claro, algumas situações são óbvias, como por exemplo, quando a esposa apanha do marido, quando há uma violência explicita. Mas o relacionamento abusivo não se limita a surras e a danos físicos. O dano psicológico é até mais devastador do que o corpo machucado. Mulheres gostam de apanhar? A não ser em casos de masoquismo, a resposta é “não”. Então por que não se defendem? Por que não delatam o companheiro violento? Por que continuam com ele e ainda inventam desculpas para suas surras? Simples, porque antes de serem abusadas fisicamente, elas foram abusadas psiquicamente.
Antigamente, somente os homens trabalhavam. Eram eles que sustentavam a família. Eram eles que recebiam salário. Eram eles que detinham o poder dentro de casa. O marido mandava e a mulher obedecia. Simples assim. Em famílias mais machistas, o homem poderia trair a esposa, agredi-la física e verbalmente, inclusive diante de outras pessoas, controlar suas amizades, seus relacionamentos familiares, enfim, o homem era o dono e a mulher, a propriedade. A maioria aceitava o fato como se fosse uma lei. No entanto, mesmo aquelas que se revoltavam contra isso, eram obrigadas a aguentar, ou porque não tinham como se sustentar sozinhas, dependiam do marido para tudo, ou porque a família era contra a separação. O aspecto religioso também tinha muita influência na submissão da mulher. O homem era a cabeça, dizia a igreja, e a esposa tinha obrigação de obedecê-lo. Em algumas partes do mundo, até hoje isso é realidade.
Mas e quanto às mulheres que são independentes, livres da dominância masculina e religiosa? Por que não se rebelam contra o relacionamento abusivo? Por que continuam dia após dia ao lado do abusador? Por que inventam desculpas que protegem o homem que as espanca? 
Alguns esclarecimentos 
Para efeito desse artigo, usarei sempre o exemplo de um homem, como abusador, e sua companheira, como abusada.       Mas antes de mais nada, é preciso deixar alguns pontos bem claros. Nem todo abusador usa da violência física. A violência psicológica é mais poderosa e duradoura. Não deixa marcas e o dano pode ser irreversível.
Nem sempre o abusador é o homem. Mulheres também podem ser, e muitas vezes são, abusivas.
Qualquer relacionamento pode ser abusivo. Entre pessoas de sexos opostos ou não.
Qualquer relacionamento pode ser abusivo, não apenas entre casais. Pode haver abuso entre amigos, entre pais e filhos, entre professores e alunos.
Nem sempre o abusador sabe que está abusando e nem sempre o abusado percebe que está sendo dominado.
O abusador não tem cara de vilão e o abuso começa aos poucos, discretamente, disfarçadamente. Normalmente ele é encantador, cativante e você não acredita na sorte que teve de encontrá-lo.
Muitas vezes o abusador se torna abusador porque o abusado lhe confere muito poder. Nem sempre é fácil resistir ao poder.
Mas no que consiste o abuso?
Como saber se você está em um relacionamento abusivo?
Você começa a perder a voz. Sua voz não é mais ouvida, não tem mais valor.
Você começa a perder os amigos. De repente, não há mais nenhum amigo em sua vida.
Você começa a se afastar dos parentes. Frequenta cada vez menos os eventos, as festas, as reuniões sociais.
Você muda a maneira de se vestir, você para de beber, não dá mais aquelas gargalhadas altas, não faz mais nada divertido.
Você frequentemente se sente inadequada.
Você frequentemente se sente indigna de amor.
Você já não tem mais autoestima.
A única pessoa que te ama verdadeiramente é aquela que está ao seu lado.
Nada do que você faz está certo. Nada do que você faz tem valor.
Você não serve para nada.
Você se olha no espelho e não mais se reconhece.
Quando é maltratada, você acha que mereceu, que a culpa foi sua.
Você tem medo de perdê-lo, pois ninguém mais vai te querer.
A armadilha
Júlio é encantador. Não necessariamente bonito, mas charmoso. Desde o começo trata Amanda como se ela fosse uma joia rara e delicada. Ele lhe dá presentes lindos, leva a amada a diversos restaurantes, conquista toda a sua família e até os amigos dela incentivam o namoro.
Ele pede que Amanda vá morar com ele e ela prontamente aceita.
Um dia, vão sair para jantar e ele diz, com todo o cuidado, que a roupa dela está muito decotada. Mulher de respeito não usa roupas daquele jeito. O que vão pensar dela? Se ela quiser sair assim mesmo, tudo bem, ele só está zelando por sua imagem. A mulher gosta de sua roupa, mas talvez ele tenha razão. E não custa nada agradá-lo, só dessa vez.
Mas aos poucos, ela começa a usar, cada vez mais, roupas mais sérias e sóbrias. Afinal, não quer que ninguém pense mal dela e seu companheiro só está tentando protegê-la.
Eles vão a uma festa na casa de alguns amigos e na volta ele fica amuado. Quando ela insiste em saber o que aconteceu, Júlio lhe diz que seus amigos são falsos e não gostam dela de verdade. Com exceção do Rafael que está dando em cima dela e só ela não percebe.
A mulher não acredita, mas quando saem com seus amigos novamente, ela começa a procurar sinais em todos eles. Aos poucos, vai se afastando dos homens e restringe sua amizade só às mulheres.
Mas as mulheres também não prestam. A Luciana tem inveja dela e a Raquel está sempre se insinuando para ele. Assim, Amanda começa a evitar suas amigas. Com o tempo, os convites ficam mais escassos e logo a mulher não tem mais com quem sair, a não ser os amigos de Júlio, de quem ela não gosta muito.
O homem também começa a implicar com a família de Amanda. Nada muito óbvio, nenhum insulto claro. Apenas algumas alusões à fatos que ele percebeu: sua família nunca a amou de verdade. O preferido sempre foi seu irmão. Seu pai, obviamente não gosta dele e faz com que ele se sinta um intruso na família.
Aos poucos, Amanda começa a se afastar também da família. Não tem problema, ela está com Júlio, o único que a ama de verdade.
Então, ele começa a fragilizar a confiança da mulher. Ela está engordando. Em tom jocoso, começa a chamá-la de bolota. Seus cabelos estão muito compridos. Seus cabelos estão muito curtos. Ela não vai envelhecer muito bem. Ela está com aparência de doente. Ainda bem que ele não liga para as aparências. Mas ela podia se esforçar um pouquinho mais.
Júlio sempre caçoa de Amanda, chamando-a de burrinha. Tudo o que ela diz, é bobagem. Ela não sabe de nada. Tão tapadinha, coitada.
Ele vai minando as forças da mulher em todas as áreas. Quando ela fica zangada ou ofendida, no dia seguinte ele lhe dá uma dúzia de rosas.
Em um dia, ele lhe agrada. No dia seguinte, ele a despreza.
Amanda passa a viver em uma montanha russa de emoções. Quando acha que não vai suportar mais suas grosserias, Júlio a surpreende com algum presente ou a leva para jantar em seu restaurante favorito. Ele a eleva um pouquinho, para em seguida deixá-la cair de cabeça.
Ninguém jamais vai te amar como eu te amo. Você é burra mesmo. Nossa, você está cada dia mais feia. Quem vai olhar para você? Seu gosto para roupas é muito cafona. Deixa que eu escolho o que você vai vestir. Você não percebe que todo mundo caçoa de você. Fala menos que é melhor. Não sei o que vi em você. Mas não se preocupe, estarei sempre ao seu lado.
A autoestima de Amanda nunca esteve tão baixa. Uma mulher linda, inteligente, independente. Competente em seu trabalho. Respeitada pelos colegas. Mas quando ela se olha no espelho, tudo o que ela vê é uma mulher gorda, acabada, velha, burra, desprezada, um zero à esquerda. Ela não tem mais valor. Ela não tem mais opinião própria. Era viva, alegre, sorridente. Agora mal sorri. Mas Amanda não conta nada a ninguém. Não quer que julguem seu companheiro. Afinal, ele é muito bom para ela. Se às vezes ele a magoa é porque só quer o seu bem. Ele a ama.
Depois de um tempo nesse relacionamento tóxico, Amanda já se acostumou a ser maltratada. Os insultos ficam cada vez piores. As gentilezas cessam. A sutileza some. Uma vez, a comida está sem sal. Ele joga o prato que se espatifa no chão. Furioso ele manda a esposa limpar aquela sujeira. Amanda se recusa. Está magoada e assustada. Júlio, então lhe dá um tapa na cara. Mais tarde, ele vai procurá-la no quarto e diz que ela o força a fazer essas coisas. Ele não quer, mas ela precisa aprender. Amanda, já com seu psicológico completamente fragilizado, passa a acreditar que realmente tudo é culpa dela.
Um dia a mulher chega ao trabalho com o olho roxo. Os colegas perguntam o que aconteceu e ela responde que caiu e bateu o rosto no móvel da sala.
Outro dia ela liga para o trabalho alegando que está doente. Mas quando ela volta a trabalhar, as marcas em seus braços ainda são visíveis.
A violência física e verbal vai se tornando cada vez pior. Amanda pensa constantemente em se separar, mas e se nunca mais alguém gostar dela? Ela é muito amada, tem certeza disso. Quem mais a amaria? Quem mais cuidaria dela como Júlio cuida? Ela não vale nada. Ela é feia, gorda, burra, incompetente. Quem mais ficaria ao lado dela?
E assim acontece com muitas mulheres, nesse mundo moderno, ainda nos dias de hoje. Não há, necessariamente violência física. Nem todos os relacionamentos abusivos chegam até esse ponto. Mas certamente há violência psicológica. E essa é a chave de tudo.
Como então, se proteger?
Você pensa: ah, isso jamais aconteceria comigo. Será? Imagine uma torneira pingando uma gota de água incessantemente. No começo, você não presta atenção. Depois, começa a ficar levemente irritado. Depois acha que vai enlouquecer. Mas as primeiras gotas, você nem percebe. É muito fácil se deixar influenciar sem perceber. Depois de ser bombardeado com determinada informação, o cérebro passa a acreditar naquilo que está ouvindo constantemente. E quem manda é o nosso cérebro.
Lembre-se, nem sempre percebemos essa lavagem cerebral. Precisamos estar constantemente atentos. Isso é possível? Se estivermos sozinhos, será muito difícil. A armadilha é sutil. Nenhum homem maltrata uma mulher logo que a conhece. Primeiro ele a conquista. Depois ele vai minando sua confiança pouco a pouco. As mulheres abusadas não são burras, não gostam de apanhar, não são carentes, não escolheram ser abusadas.
Então não tem saída? Sim, tem. Nunca se isole. Converse sempre com alguém de sua confiança. Você precisa ter pelo menos alguém na sua vida com quem possa conversar sobre tudo, nem que seja um terapeuta. Alguém que não vai julgar, não vai condenar, e vai mostrar uma perspectiva que você não está enxergando. Uma pessoa que possa devolver a sua voz.

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