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Tratamento para quem tem câncer

Uma das doenças que mais mata no mundo e que poucos tem se preocupado com as consequências e principalmente com a pessoa que tem - câncer, seja ele de mama, de próstata  e outros mais.


Engana-se quem pensa que câncer seja uma doença nova. Já na Grécia e no Egito antigos, havia referências a essa enfermidade e ao tratamento, que se limitava à retirada cirúrgica dos tumores. O câncer também não é uma doença única. É um conjunto de doenças que têm em comum apenas o crescimento desordenado da célula tumoral.

Se durante muito tempo a cirurgia foi a terapêutica conhecida para controlar a doença, no início do século XX surgiram a radioterapia e, depois da Segunda Guerra Mundial, os medicamentos quimioterápicos para o tratamento do câncer.

Atualmente, neste início do século XXI, a esperança e os esforços estão voltados para os chamados tratamentos inteligentes. Decifradas as características de cada tipo de câncer, medicamentos serão criados para atacar certos mecanismos envolvidos na multiplicação das células tumorais com mais eficácia e menos efeitos colaterais.

Atualmente, estamos diante de outra realidade, principalmente no que se refere aos sintomas da doença. O tratamento está mais focado no tipo de tumor e provoca menos efeitos colaterais. Primeiro, estuda-se a célula cancerosa e decide-se sobre qual mecanismo se quer interferir para depois criar a droga que agirá especificamente naquele ponto. 

Sobretudo, a grande mudança que ocorreu nos últimos vinte anos foi a melhoria na qualidade de vida dos portadores de câncer. Mesmo quando a doença não está mais localizada, a pessoa pode passar períodos muito longos, anos até, com a doença controlada, recebendo remédios de baixa toxicidade e preservando estilo e qualidade de vida.

Confira trechos da entrevista do Dr. Drauzio Varela


Drauzio – A medicina tem larguíssima experiência com o uso oral de medicamentos em doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, artrites, entre outras. Isso nos leva a crer na possibilidade cada vez mais evidente do uso oral de medicamentos para tratar, se não todos, pelo menos grande número dos tumores malignos.
Sergio Simon Se esse tipo de tratamento não consegue eliminar a célula tumoral, pelo menos pode fazer com que fique dormente durante anos e anos. Desse modo, a pessoa conviveria com uma doença crônica, como convive com diabetes, pressão alta, doenças coronarianas e poderia falecer de outra causa que não o câncer.
Drauzio – Isso não é um sonho, porque algumas drogas já mostraram a capacidade de manter a doença estável por longos períodos de tempo.
Sergio Simon É verdade. A mais conhecida é a hormonioterapia em câncer de mama e de próstata. Às vezes, pacientes que já apresentam metástases, valendo-se de um tratamento muito simples – um comprimido por dia ou até uma injeção por mês –, conseguem ter sobrevidas extremamente longas. Tenho pacientes com metástases, tratados com hormonioterapia há quinze anos, que levam vida de excelente qualidade.
Essa é outra grande diferença entre o tratamento atual e o de vinte, trinta anos atrás, quando essas drogas ainda não existiam. Era um tratamento empírico, à base de drogas tóxicas e pouco eficazes.
Diversos estudos demonstram a maior incidência de problemas cardíacos em pacientes com câncer. Segundo uma revisão publicada no Journal of the American College of Cardiology, alguns dos métodos utilizados no tratamento oncológico podem afetar a saúde cardiovascular em até 28% dos pacientes. Aliás, os pacientes, nestes casos, ficam mais suscetíveis a desenvolver insuficiência cardíaca, doenças do pericárdio e das valvares e insuficiência coronariana.

Os problemas acontecem devido às variações dos efeitos das terapias oncológicas. Exemplo disso são os efeitos adversos das drogas quimioterápicas. Dependendo do tipo de droga utilizada, e também de outros fatores como dosagem, doença cardíaca pré-existente e história de radioterapia prévia na região do tórax, pode haver maior ou menor incidência e gravidade. Um dos efeitos observados é a cardiotoxidade, ou seja, tóxicas às células do coração. A medicação acaba comprometendo o desempenho, levando à insuficiência do órgão, que pode dilatar e enfraquecer.


Esse vídeo é forte e independente da mensagem principal dele, veja até o fim.

Nos próximos vinte anos, a terapia-alvo será a grande revolução da oncologia. Haverá tratamentos que funcionarão como mísseis teleguiados para combater o defeito que dá vantagem para o tumor crescer. Conseguindo interromper esse crescimento, a doença estará dominada.
As imagens estão em alta resolução para que elas transmitem mais a informação do que o texto.

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